Cultura e Turismo

 

Publicado em: 27/08/2009 07:45 | Fonte/Agência: Núcleo de Comunicação Ibiporã

Prefeitos discutem retorno do trem Londrina-Maringá


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Prefeitos discutem retorno do trem Londrina-Maringá Prefeitos discutem retorno do trem Londrina-Maringá

     Prefeitos e representantes dos 13 municípios do eixo ferroviário Londrina-Maringá participaram na quarta-feira (26) de reunião com a Ferroeste, Ministério dos Transportes e Universidades Estaduais de Londrina (UEL) e Maringá (UEM) para discutir a reativação do trem de passageiros na região.

   O encontro foi no anfiteatro do CCE (Centro de Ciências Exatas) da UEM, em Maringá. O prefeito da cidade, Sílvio Barros, vê a iniciativa “com bons olhos”.
   O deputado estadual Luiz Eduardo Cheida – presidente da Comissão de Ecologia e Meio Ambiente da Assembléia Legislativa e ex-prefeito de Londrina – considera o “Trem Pé-Vermelho”, como ele vem sendo chamado, “como uma das iniciativas mais promissoras dos últimos anos”. Segundo Cheida, “investir em transporte ferroviário, além de todas as vantagens econômicas e sociais, representa infinitos ganhos ambientais”.
   “A Ferroeste, por iniciativa do governador Roberto Requião e de seu presidente, Samuel Gomes”, ressaltou Cheida, “traz um presente para o Norte do Paraná. E este presente tem nome: desenvolvimento”.

MUSEU DO CAFÉ EM IBIPORÃ
   O prefeito de Ibiporã, José Maria Ferreira, afirma que “o retorno do trem é a redenção tanto do ponto de vista de integração regional como da abertura do turismo”. José Maria Ferreira disse que o projeto do trem de passageiros “vai completar o investimento do resgate arquitetônico e histórico” que o município está fazendo com o investimento de R$ 1,5 milhão para recuperar o espaço em torno da Ferroviária de Ibiporã e criar o Museu do Café. “Os imigrantes vieram de trem para colonizar nossa região”, explicou o prefeito, “e o trem vai ser novamente elo de desenvolvimento”, com a retomada do transporte de passageiros.
 
REGIÕES METROPOLITANAS
   “Temos uma vocação regional para o transporte ferroviário, não só de produtos, como também de passageiros”, concorda a coordenadora de Região Metropolitana de Londrina (RML), Elza Correia. “Eu sou do tempo do trem de passageiros”, lembra.
   A agenda em torno do projeto, “inclusive com a participação da Ferroeste”, sublinha Elza, chega a um estágio oportuno com a parceria do Governo do Estado, Ministério dos Transportes, gestores públicos e universidades.
   Para o coordenador da Região Metropolitana de Maringá, José Augusto Felippe, o projeto é viável: “Hoje Maringá e Londrina são regiões praticamente conurbadas, com cidades muito próximas umas das outras e onde também vive uma população muito grande”.
 
VIABILIDADE
   Para o presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, o trem de passageiros entre Londrina e Maringá “apresenta claros elementos de viabilidade”. Segundo ele, a união do Governo do Estado, das prefeituras, universidades e de toda a região “é o fator que definirá o êxito do movimento em favor de sua implantação”. Gomes acrescenta que o Paraná tem a vantagem de contar com uma empresa ferroviária do Estado (a Ferroeste), “para colaborar para o êxito do projeto”.
   A implantação do “trem pé-vermelho” para o transporte de passageiros, unindo Norte e Noroeste paranaense, já ligados por linha férrea, vai beneficiar os seguintes municípios: Ibiporã, Londrina, Cambé, Rolândia, Arapongas, Apucarana, Cambira, Jandaia do Sul, Mandaguari, Marialva, Sarandi, Maringá e Paiçandu.
   Representando o Governo Federal na reunião de Maringá estará presente o diretor do Departamento de Relações Institucionais da Secretaria de Política Nacional de Transportes (SPNT) do Ministério dos Transportes, Afonso Carneiro Filho, coordenador do programa de implantação de trens regionais de passageiros em várias regiões do país.

(Fonte: Agência Estadual de Notícias)