Saúde

 

Publicado em: 19/03/2010 10:48 | Fonte/Agência: Agência Estadual de Notícias

Gripe A (H1N1)


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   O secretário da Saúde do Paraná, Gilberto Martin, participou de uma reunião com representantes da sociedade médica sobre a vacinação contra a nova gripe. O objetivo do encontro, além de esclarecer a população sobre a campanha de imunização, também foi tirar dúvidas a respeito da vacina e acabar com mitos e boatos sobre o assunto.

   "Este encontro foi marcado para que não haja desinformação. No começo, tentaram descaracterizar a vacina com e-mails alarmistas. A população pode tomar a vacina tranquilamente, que o risco de reações adversas é igual ao de outras vacinas", afirmou o secretário.

   Ele também reiterou que o Paraná seguirá as diretrizes do Ministério da Saúde com relação à vacina, mas que a ampliação da campanha no Estado já foi pleiteada junto ao Governo Federal.

   O Paraná é um dos únicos estados do Brasil que monitora e ainda divulga dados epidemiológicos sobre a gripe A. "Queremos sanar aqui qualquer dúvida ou informação conflitante sobre a vacina. Em princípio, serão disponibilizadas mais de 5 milhões de doses nas cinco etapas da vacinação. Isso significa que mais da metade a população do Paraná será vacinada", afirmou Martin.

   Ele ressaltou ainda que, apesar da possibilidade de uma reintensificação da doença no inverno, outros fatores podem amenizar o aparecimento de casos graves das doenças. "Um deles é a vacinação dos grupos prioritários, que equivale à metade da população do Paraná. O outro fator é que muitos paranaenses que já tiveram contato com o vírus na primeira onda e, portanto, já estão imunizados", explicou.

   O presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM), Miguel Ibrahim Hanna Sobrinho, ressaltou que o papel da sociedade científica é se posicionar e somar esforços para que a saúde brasileira avance. "Reconhecemos o esforço feito pelos gestores estaduais e municipais. Sabemos que a ampliação da vacinação para faixa etária de 30 a 39 anos foi um pedido dos estados do Sul e que beneficiou a todos os brasileiros", ressaltou.

   O presidente da Sociedade Paranaense de Infectologia, Alceu Fontana Pacheco Junior, garantiu que a vacina é segura, pois é feita por meio de vírus morto ou partícula de vírus e já foi testada no Hemisfério Norte. "Estamos acompanhando a vacinação dos profissionais de saúde em Curitiba e não tivemos relatos de reações adversas", ressaltou.

DOENTES CRÔNICOS

   Questionado sobre vacinação dos doentes crônicos, Pacheco esclareceu que todos eles devem receber a vacina, e não só os que têm doenças relacionadas ao sistema respiratório. "Estão inclusos os diabéticos, os cardiopatas, os HIV-positivos, entre outros. Estamos orientando para que todos tomem a vacina", ressaltou. O secretário Martin reforçou que "basta a pessoa se declarar doente crônico para receber a vacina".