Agricultura

 

Publicado em: 01/11/2013 15:16

Vacinação contra a febre aftosa segue até 30 de novembro


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Vacinação contra a febre aftosa segue até 30 de novembro Vacinação contra a febre aftosa segue até 30 de novembro

 

A Administração Municipal, através da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, convoca os pecuaristas do município a vacinarem, até o dia 30 de novembro, todo o rebanho de bovinos e bubalinos, inclusive bezerros recém-nascidos, contra a febre aftosa. Segundo o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Tomás Falkowski, Ibiporã possui um rebanho de sete mil cabeças. No Paraná, a expectativa da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) é imunizar 100% de um rebanho estimado em 9,5 milhões de cabeças. A primeira etapa da campanha ocorreu em maio. O Paraná é classificado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como área livre de febre aftosa, com vacinação.

 

O produtor deve comprar a vacina nas casas agropecuárias. Ao comprá-la deve obter a Nota Fiscal de compra da vacina e o Comprovante de Vacinação. A dose é de 5 ml para todos os animais, independente do peso e tamanho. O produtor deve comprovar a imunização preenchendo o comprovante, relacionando corretamente a quantidade de animais existentes e de animais vacinados, por sexo e por idade.

 

O procedimento pode ser feito on line, no site da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), que é o órgão fiscalizador do estado para as questões de sanidade animal - www.adapar.pr.gov.br. ou na secretaria de Agricultura, na sede da Prefeitura até o dia 7 de dezembro. A não imunização do rebanho pode acarretar multa de R$ 107,58 por animal não vacinado. Os prejuízos da não vacinação não são apenas para o proprietário. "Se ocorrer um foco de aftosa, quem perde é o produtor, o estado e a nação, porque bloqueia todo o processo de exportação de carne. Fazendo isto naturalmente teremos uma crise muito grande no setor, então, para quem tem um animal ou um lote, a responsabilidade é a mesma", lembra Falkowski.

 

 

Febre Aftosa

 

Doença infecciosa aguda, causada por vírus, sendo uma das mais contagiosas que atingem os bovinos, búfalos, ovinos, caprinos e suínos. Causa febre, seguida do aparecimento de vesículas (aftas) principalmente na boca e nos cascos, dificultando a movimentação e alimentação dos animais, o que acarreta elevada e rápida perda de peso e queda na produção de leite, tendo como consequência grandes prejuízos na exploração pecuária.

 

Brucelose

 

 

Falkowski acrescenta que o pecuarista também deve imunizar as fêmeas bovinas ou bubalinas de três a oito meses contra a brucelose. "Quem tem bezerras nesta faixa etária é só ligar para o Antônio Carlos, do Emater, que ele vai agendar a vacinação nestas bezerras. É uma vacina que só veterinário faz e não vale a pena o produtor deixar isto de lado, porque as consequências da brucelose são sérias", orienta o secretário.

 

De acordo com o secretário, os prazos de vacinação e comprovação são os mesmos do da febre aftosa. O criador que deixar de vacinar ou deixar de comunicar a vacinação até a data estabelecida pela legislação fica passível de sofrer penalidades.

 

Também conhecida como febre de Malta, ou febre ondulante, a brucelose é uma doença infecciosa causada por diferentes gêneros da bactéria Brucella, que pode afetar o ser humano.