A Cocamar Cooperativa Agroindustrial realizou, na última quinta-feira (20), a entrega oficial da sua nova estrutura de recebimentos de grãos em Ibiporã, às margens da PR0-90, próximo ao novo Parque Industrial do município, na saída para Sertanópolis. O investimento custou R$12 milhões e ocupa uma área de quatro alqueires paulistas equivalentes a 96.800 m².

A nova unidade de recebimentos de grãos da Cocamar possui quatro moegas para descarga de grãos e terá dois silos, a princípio, com capacidade para armazenar 12 mil toneladas, contando ainda com grande espaço designado para futuras ampliações.

Estiveram presentes ao evento o prefeito José Maria Ferreira, a vice-prefeita, Sandra Moya, o Secretário de Indústria e comércio, Thiago Eik, além de outras autoridades, colaboradores da indústria e produtores rurais.

Durante pronunciamento, o presidente do Conselho de Administração da Cocamar, Luiz Lourenço, disse que as instalações operacionais haviam entrado em funcionamento um dia antes da entrega oficial e que estão à disposição dos produtores de grãos com o objetivo de contribuir para o fortalecimento do agronegócio nesta região.

O presidente executivo da empresa também se dirigiu a todos os presentes afirmando que a Cocamar pertence à comunidade  de produtores associados e por este motivo tem o compromisso de oferecer os melhores serviços.

Para o prefeito José Maria, Ibiporã se sente engrandecida com a Cocamar. Ele ainda acrescentou que o município saberá responder positivamente às expectativas em relação a esse grandioso investimento.

A nova estrutura trará facilidades e benefícios para os produtores da região.  Arlindo Sirigioli reside há 50 anos em uma propriedade de 20 alqueires que fica há 7 quilômetros de distância, afirmou que uma das vantagens da cooperativa é regular os preços dos produtos. "A gente ganha muito com a presença da cooperativa e temos que fortalecê-la", salientou.

Diferente da grande maioria dos produtores da região, prejudicados por perdas em razão da estiagem e o calor intenso em janeiro, Sirigioli, que está em preparativos para fazer a colheita, calcula uma média de produtividade que considera razoável, ao redor de 120 sacas por alqueire. "Se fosse um ano bom, seria de 140 a 150 sacas, tranquilo".

Outro agricultor que tem boa expectativa de produtividade é Carlos Florentino Alvarenga, o "Carlito", dono de 12 alqueires em área próxima à unidade. "Espero umas 150 sacas", afirma, explicando que choveu mais em sua região, o que fez uma grande diferença. Em 2013, sua média foi de 155 sacas. "Para nós, a cooperativa aqui é um grande negócio", completou.