Agricultura

 

Publicado em: 08/05/2015 14:47

Vacinação contra febre aftosa segue até 31 de maio


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Vacinação contra febre aftosa segue até 31 de maio Vacinação contra febre aftosa segue até 31 de maio

 

 

A Administração Municipal, através da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, convoca os pecuaristas do município a vacinarem, até o dia 31 de maio, todo o rebanho de bovinos e bubalinos com até 24 meses de idade, incluindo os bezerros com poucos dias de vida. Na etapa de novembro devem ser vacinados todos os bovinos e bubalinos, de qualquer idade.

 

Segundo o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Tomás Falkowski, Ibiporã possui um rebanho de cerca de cinco mil cabeças. No Paraná, a expectativa da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) é imunizar cerca de quatro milhões de cabeças de gados e búfalos nesta etapa da vacinação contra a doença. O Paraná é uma Área Livre de Febre Aftosa Com Vacinação, reconhecida pela Organização Mundial de Saúde Animal - OIE. Encontram-se nesta mesma condição sanitária outros 14 estados, o Distrito Federal e a região centro-sul do Pará. O Estado iniciou o processo para, em 2016, ser reconhecido pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) como área livre da doença, sem a vacina.

 

O produtor deve comprar a vacina nas casas agropecuárias. Ao comprá-la deve obter a Nota Fiscal de compra da vacina e o Comprovante de Vacinação. A dose é de 5 ml para todos os animais, independente do peso e tamanho. O produtor deve comprovar a imunização preenchendo o comprovante, relacionando corretamente a quantidade de animais existentes e de animais vacinados, por sexo e por idade.

 

 O procedimento pode ser feito on line, no site da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), que é o órgão fiscalizador do estado para as questões de sanidade animal - www.adapar.pr.gov.br. ou na secretaria de Agricultura, na sede da Prefeitura até o dia 31 de maio.

 

A aquisição e aplicação da vacina contra a febre aftosa é de responsabilidade dos proprietários dos animais. A vacinação e a comprovação são obrigatórias, estando prevista em legislação estadual. A não vacinação ou a não comprovação implica em multa de R$ 112,92 por cabeça não vacinada, além de não poder transportar seus animais para qualquer finalidade.

 

Os prejuízos da não vacinação não são apenas para o proprietário. "Se ocorrer um foco de aftosa, quem perde é o produtor, o estado e a nação, porque bloqueia todo o processo de exportação de carne. Fazendo isto naturalmente teremos uma crise muito grande no setor, então, para quem tem um animal ou um lote, a responsabilidade é a mesma", lembra Falkowski.

 

 

Febre Aftosa

 

Doença infecciosa aguda, causada por vírus, sendo uma das mais contagiosas que atingem os bovinos, búfalos, ovinos, caprinos e suínos. Causa febre, seguida do aparecimento de vesículas (aftas) principalmente na boca e nos cascos, dificultando a movimentação e alimentação dos animais, o que acarreta elevada e rápida perda de peso e queda na produção de leite, tendo como consequência grandes prejuízos na exploração pecuária.

 

 

Brucelose

 

 

Falkowski acrescenta que o pecuarista também deve imunizar as fêmeas bovinas ou bubalinas de três a oito meses contra a brucelose. "Quem tem bezerras nesta faixa etária é só ligar para o Antônio Carlos, do Emater, que ele vai agendar a vacinação nestas bezerras. É uma vacina que só veterinário faz e não vale a pena o produtor deixar isto de lado, porque as consequências da brucelose são sérias", orienta o secretário.

 

De acordo com o secretário, os prazos de vacinação e comprovação são os mesmos do da febre aftosa. O criador que deixar de vacinar ou deixar de comunicar a vacinação até a data estabelecida pela legislação fica passível de sofrer penalidades.

 

Também conhecida como febre de Malta, ou febre ondulante, a brucelose é uma doença infecciosa causada por diferentes gêneros da bactéria Brucella, que pode afetar o ser humano.