Administração

 

Publicado em: 06/11/2015 17:08

Ibiporã, 68 anos: a cada ano novas conquistas


Whatsapp

 

Ibiporã, 68 anos: a cada ano novas conquistas Ibiporã, 68 anos: a cada ano novas conquistas

 

Neste domingo (8 de novembro) Ibiporã completa 68 anos de emancipação política, que ocorreu nesta data, em 1947. Ibiporã, que surgiu como povoado em 1934, havia sido anteriormente distrito administrativo de Jataizinho (até 1938) e depois de Sertanópolis (até 1947). O Município, hoje com 52.330 habitantes (população estimada pelo IBGE para 2014), é a 22ª economia do estado, possui um elevado Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) e é um polo de desenvolvimento que tem atraído indústrias e grandes empresas devido à sua localização estratégica no País, incentivo à industrialização e também em função das políticas públicas focadas na capacitação e qualidade de vida do cidadão implantadas pela administração pública municipal.

 

Confira a entrevista com o prefeito José Maria Ferreira sobre o desenvolvimento de nossa "Terra Bonita", os destaques da programação de aniversário e os desafios da administração no atual cenário de crise econômica e queda nos repasses institucionais.

 

 

1)    O que Ibiporã tem a comemorar nestes 68 anos?

 

Primeiro, a saga vitoriosa dos seus pioneiros, que em 68 anos a visão daqueles que desejavam a emancipação do município hoje tem uma cidade próspera, humanizada, que busca através de valores criarem uma civilização aonde coexistem vários pensamentos, crenças religiosas, e com liberdade para buscar sua realização pessoal e profissional.

 

2)    Qual é o atual estágio de desenvolvimento do município? Quais são as maiores conquistas de Ibiporã este ano?

 

O que Ibiporã tem hoje para mostrar com orgulho é a sua economia. Uma economia que é hoje a 22ª do Paraná, com um Produto Interno Bruto (PIB) de R$1,657 bilhão, com crescimento de 145% em seis anos. O município atingiu esta renda per capita expressiva não apenas para a região, mas para o Estado, bons índices na geração de emprego e serviços sociais de qualidade prestados pelo governo municipal.

 

3)    Este ano está sendo especialmente difícil para as prefeituras municipais, por conta da crise econômica, queda nos repasses do governo federal, cortes de convênios firmados pela União com os municípios e aumento expressivo nas despesas. O que a Administração Municipal tem feito para evitar o agravamento das contas públicas e dar andamento aos projetos?

 

Dois mil e quinze tem sido um ano muito difícil do ponto de vista econômico e da viabilização de obras e prestação de serviços à população devido aos custos cada vez maiores e repasses cada vez menores, engessando a Administração Municipal. Alguns insumos fundamentais para a economia, como combustível e energia elétrica, extrapolaram, e muito, os índices inflacionários. E os municípios dependem, e muito, destes dois produtos. Somente para ter uma ideia, a conta de luz da Prefeitura passou de R$232 mil em fevereiro para R$467 mil em agosto. No entanto, não temos esta mesma correspondente na receita. Não obstante este cenário negativo, podemos ressaltar que o município ainda investe cerca R$15 milhões de seus R$110 mi da receita em investimentos permanentes. Isso assegura para o seu patrimônio presente e futuro este valor expressivo para o atendimento à população, investimentos em saúde, educação, trabalho, lazer, cultura, saneamento.

 

Em tudo precisa ter o planejamento do que se deseja e aquilo que é possível. Hoje comemoramos os índices positivos devido à política adotada em 2009 de estimular pesadamente em nossa economia, porque uma economia forte gera bem estar, riqueza, benefícios à sociedade. De R$661 milhões em 2008 a economia de Ibiporã saltou para R$1,657 bilhão em 2015 e estamos nos preparando para R$2 bilhões em 2016. Tudo isso por conta das empresas que temos atraído para cá, os incentivos para aqui se instalarem, gerando emprego, renda, arrecadando tributos.

 

4)     A Administração Municipal preparou uma intensa programação durante os meses de novembro e dezembro para comemorar mais um aniversário de emancipação política de Ibiporã. Quais eventos o senhor pode destacar?

 

Para celebrar os 68 anos de Ibiporã nossa administração entregará novas obras e serviços à nossa comunidade. É uma forma de marcar e manter vivos no coração e na mente de todos os ibiporaenses o dia da nossa emancipação política (8 de novembro). Neste domingo, aniversário de Ibiporã, convido os municípios a prestigiar a entrega do novo equipamento de projeção em 3D, às 20 horas, no Cine Teatro Padre José Zanelli. No Brasil não temos mais do que cinco cinemas administrados pelo governo municipal com esta tecnologia. E Ibiporã integrará este seleto grupo. Ofertaremos à comunidade um cinema moderno, acompanhando as estreias das grandes salas, a um preço acessível.

 

No dia 14 haverá a entrega da reforma e ampliação do Centro de Saúde Dr. Eugênio Dal Molin. O espaço foi completamente reformado e ampliado, um investimento de R$1,7 milhão. As intervenções ali realizadas garantirão um ambiente mais confortável, aconchegante e humanizado para os pacientes e colaboradores. Posso dizer com muito orgulho que este centro de saúde está entre os mais estruturados do Paraná.

 

Também destaco na programação de aniversário a inauguração de mais duas empresas - a Arcellor Mittal, no Condomínio Empresarial, que revende produtos da maior siderúrgica do mundo, a indiana Mittal, e a Hayamax Distribuidora, a entrega da revitalização das praças do Conjunto Serraia e Jardim San Rafael, a abertura do Natal Luz, dia 29, às 20h, na Praça Pio XII, e o sorteio de prêmios para os contribuintes que pagaram à vista o IPTU 2015 dia 12 de dezembro.

 

5)    Que mensagem o senhor deixa para Ibiporã e para os ibiporaenses neste aniversário de 68 anos?

 

Apesar das dificuldades e desafios acredito muito no futuro de nossa gente e de nossa cidade. Temos um município em que o desenvolvimento está acontecendo de forma organizada e sustentável, considerando a melhoria da mobilidade urbana, respeitando a legislação sobre uso e ocupação do solo, a adequada utilização dos recursos naturais, não estrangulamento do sistema viário.