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Publicado em: 20/11/2015 11:45

Decoração natalina ganha as ruas de Ibiporã nos próximos dias


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Decoração natalina ganha as ruas de Ibiporã nos próximos dias Decoração natalina ganha as ruas de Ibiporã nos próximos dias

 

Nos próximos dias ruas, rotatórias, prédios públicos e a Praça Pio XII, em Ibiporã, receberão a já tradicional decoração natalina confeccionada com garrafas pet. Nesta reta final, os trabalhos na sede da Escola de Formação e Cidadania (Esforci) da Associação de Proteção à Maternidade, Infância e Família (APMIF) se estendem pela noite e ganham o reforço de mais pessoas. Além de educadores, alunos da formação inicial e voluntários, funcionários da APMIF, Prefeitura e do Samae colaboram para transformar a matéria-prima em árvores, guirlandas, anjos, bonecos de neve, papais noéis, luminárias, velas.

 

Cerca de 50 mil garrafas pet estão se transformarão em quase 500 enfeites.  Por questões econômicas e ecológicas, as estruturas de decorações utilizadas em natais anteriores são reaproveitadas. "Renovamos os enfeites limpando e lavando as peças, repintando, fazendo um novo acabamento", explica a presidente de honra da APMIF e coordenadora do projeto, Eliana Eik Borges Ferreira.

 

A preparação para o Natal começa no início do ano, quando alunos das escolas municipais e comunidade são convidados a arrecadar garrafas pet para a decoração. Este ano a mobilização dos munícipes surpreendeu os organizadores - quase 140 mil garrafas pet foram arrecadadas, recorde de doações desde o início do projeto, em 2009. Durante a abertura do "Natal Luz", dia 05 de dezembro, às 20 horas, na Praça Pio XII, as 20 pessoas que mais arrecadaram garrafas pet serão premiadas com video games, smartphones, bicicletas e jogos pedagógicos . "O apoio de toda a comunidade é fundamental para nós. Sem a ajuda dos munícipes de Ibiporã não teríamos condições de fazer esse trabalho", reconhece Eliana.

 

De acordo com a coordenadora do projeto, a participação dos alunos no preparo da decoração natalina de Ibiporã está inserida no programa de aprendizagem da Esforci. "O projeto socioeducativo além de trabalhar a cooperação, o espírito em equipe, a disciplina e responsabilidade com os alunos também incentiva a cidadania e educação ambiental, estimulando os cidadãos a assumirem responsabilidade com o meio ambiente, desenvolvendo conceitos de preservação por meio da reciclagem", justifica a presidente de honra da APMIF. Para envolver ainda mais os educandos, os educadores estabelecem metas a serem alcançadas.

 

Pelo menos uma vez por semana a estudante Letícia Araújo Figueiredo, 14 anos, passa algumas horas ajudando na confecção dos enfeites. É a primeira vez que ela trabalha na decoração. "Tem sido muito legal. Estimula a nossa imaginação, criatividade. Não sabia que eram necessários tantos processos para fazer uma peça. Estou muito orgulhosa de ajudar minha cidade ficar mais bonita", revela a estudante. "Tem sido muito interessante conhecer toda a versatilidade da garrafa pet, além de interagir com os colegas e ser um estímulo pessoal bater as metas. Não vejo a hora de estes enfeites estarem pelas ruas de Ibiporã", comenta a estudante Thifany Araújo Antonio, 16 anos.

 

Os educadores envolvidos com o projeto percebem a evolução dos alunos no envolvimento com o trabalho, desenvolvendo seus pontos fortes e a socialização. "Eles estão cada vez mais contentes e gratificados de ver o trabalho reconhecido não apenas pelos munícipes, mas também por pessoas de cidades da região e até de outros estados. Para mim trabalhar com pet é muito prazeroso, uma terapia. Estou há dois anos no projeto e sinto-me cada vez mais estimulada a pesquisar referências e novas técnicas para confecção dos enfeites", afirma a educadora Karina Erali. "A evolução da qualidade e esmero na decoração é visível e perceber o envolvimento crescente da comunidade é muito bacana. Além do Natal, utilizamos as pet na decoração da rotatória central na Páscoa e nas barracas da Festa Junina Municipal. Nestas ocasiões a cidade fica mais bonita e o meio ambiente agradece", expõe o educador Ediel Ferreira de Almeida, que participa do projeto desde o início.