Administração

 

Publicado em: 18/01/2016 13:00

Prefeito José Maria decreta situação de emergência em Ibiporã


Whatsapp

 

Prefeito José Maria decreta situação de emergência em Ibiporã Prefeito José Maria decreta situação de emergência em Ibiporã

 

O prefeito José Maria decretou Situação de Emergência no município, no último dia 12, devido ao intenso volume chuva que atingiu Ibiporã e causou diversos prejuízos e transtornos à cidade e moradores. Segundos dados do Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), em apenas 24 horas, entre os dias 11 e 12 de janeiro, choveu na cidade 223,6 milímetros. Mais do que a média prevista de 218 milímetros para todo o mês.

 

Conforme o prefeito José Maria, o Decreto de Situação de Emergência foi necessário para que o município pudesse obter recursos para reparar os danos causados no município, junto ao Governo Estadual e União. "Entretanto o não foi apenas para esses reparos.  Com o decreto publicado, os moradores de Ibiporã que sofreram também os transtornos devido à chuva terão facilidades em pedir o saque do Fundo de Garantia para arrumar seus imóveis", explicou o prefeito.


A situação adversa afetou variados pontos da área urbana e rural de Ibiporã. Conforme o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Tomas Falkowisk, todas as estradas rurais foram prejudicadas pelo fenômeno natural. "O munícipio possui 400 km de estradas rural, desses, cerca de 80 km sofreram com chuva intensa. Estimamos que serão investidos no reparo R$ 720 mil", avaliou o secretário.

 

Os prejuízos no campo não foram restritos as estradas e estenderam-se as plantações. "Com certeza teremos perdas significativas na safra de soja. As hortaliças cultivadas a céu aberto também apresentarão perdas. Os danos para os produtores giram em torno de R$ 10 milhões", estimou Folkowisk.

 

Ainda segundo o secretário, os prejuízos na área urbana foram igualmente expressivos. "Diversas vias da cidade foram danificadas. 93 mil m² de asfalto terão de ser reparados. Atualmente a administração municipal investe, em média, R$ 28 reais no reparo do m² de asfalto, para suprir todos os danos causados nos últimos, a administração investirá aproximadamente R$ 2, 6 milhões", explicou ele.

 

Além das ruas e avenidas, seis pontes foram prejudicadas e 25 famílias precisaram sair de suas residências. O Corpo de Bombeiros juntamente com o Núcleo de Defesa Civil do município resgataram, no dia 12, as famílias que ficaram ilhadas na Barra do Jacutinga. "Até o momento nenhuma família de Ibiporã precisou ser abrigada todas foram alojadas em casa de parentes ou amigos. Entretanto a administração municipal, por meio da secretaria de Assistência Social possui um plano de emergência para abrigar famílias que venham precisar", adiantou o coordenador do Núcleo de Defesa Civil, Carlos Alberto Caprera.

 

A área industrial também sentiu os transtornos provocados pela chuva. Segundo dados da Secretaria de Indústria e Comércio, cinco empresas foram afetadas com desmoronamento e queda de muro, maquinário danificado pela água, rachaduras no chão, entre outros. A estimativa da secretaria é R$ 650 mil de prejuízo no setor industrial.

 

Ações


A utilização incorreta dos bueiros que recebem lixo, resto de construção, folhas, entre outros resíduos, quando deveriam apenas serem usados para escoar a água foi sentida durante o temporal. Atualmente o município possuí 1200 bueiros entupidos e com o agravante de diversas galerias pluviais também entupidas, 23 vias do município ficaram alagadas, segundo informações do Corpo de Bombeiros, além de um deslizamento de encosta e outros três pontos apresentaram problemas estruturais.

 

Para evitar novos transtornos referentes a fortes chuvas, a administração municipal tomou algumas atitudes. Segundo o prefeito José Maria o primeiro passo é a conscientização da importância das galerias pluviais. "Quando estão em bom funcionamento, é possível passar por períodos de intensa precipitação pluviométrica como este, sem grandes prejuízos da malha asfáltica, alagamentos, entre outros, pois a água mesmo mais forte consegue passar pela tubulação sem dificuldades", expões ele.

 

Todo resto de construção deverá ser depositado em caçambas. Também não serão admitidos resíduos de construção, como por exemplo massa, nas calçadas. Todos os lotes do município, mesmo aqueles que não estão habitados terão, por obrigação, calçadas e muretas. Por fim também será fundamental a lixeira suspensa. "Com essa lixeira será evitado, que o lixo colocado na calçada seja levado para galeria, através dos bueiros. Porque hoje grande parte do que é encontrado nos poços de visita das tubulações é o lixo doméstico e restos de construção", esclareceu o prefeito.

 

Doações:


A Administração Municipal, por meio da Secretaria de Assistência Social está arrecadando junto a população móveis, eletrodomésticos, colchões, alimentos, fraldas geriátricas, roupas e calçados para serem doadas as 25 famílias do município que estão desalojadas.  

 

Segundo a secretária de Assistência Social, Ester Rosana de Moura, os interessados em fazer as doações podem ligar no 3178-0225, 3175-0401 ou 3178-0395.  "Pegaremos os dados do doador para que o caminhão da Prefeitura possa buscar os móveis, eletrodomésticos e colchões. As outras doações pedimos que sejam entregues no CRAS do Centro, localizado na Rua João Barreto nº 105", finaliza a secretária.