Administração

 

Publicado em: 20/01/2016 16:07

José Maria discute com ministro recuperação de estragos causados pelas chuvas


Whatsapp

 

José Maria discute com ministro recuperação de estragos causados pelas chuvas José Maria discute com ministro recuperação de estragos causados pelas chuvas

 

O prefeito de Ibiporã, José Maria Ferreira, juntamente com o coordenador municipal da Defesa Civil, Carlos Alberto Caprera, esteve reunido nesta terça-feira (19) em Londrina com o ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, e o chefe da Casa Militar e coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Adilson Castilho Casitas, para relatar os danos causados pelas fortes chuvas que atingiram o município no início da semana passada e também receber orientações sobre os procedimentos necessários para acessar os recursos estadual e federal para recuperação dos estragos. Além de José Maria participaram da reunião prefeitos de Cambé, São Jeronimo da Serra, Sertanópolis, Bela Vista do Paraíso, Rancho Alegre, Assai e Apucarana, além de representantes de Jataizinho, Tamarana e Cornélio Procópio.  

 

Segundo Caprera, está sendo finalizado o preenchimento do Formulário de Informações do Desastre (FIDE) a ser encaminhado às esferas governamentais para liberação de verbas a serem aplicadas no restabelecimento dos danos causados e liberação do saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) às famílias atingidas pelos desastres. Durante a atividade, o ministro garantiu que o Governo Federal irá atender todas as famílias atingidas. "Todos que tiveram suas casas afetadas serão atendidos por meio da liberação do FGTS. Também vamos atuar na reconstrução das residências que foram destruídas", afirmou Occhi. O ministro explicou que o processo se dá com a homologação da situação de emergência, a elaboração do Plano de Resposta e, em seguida a reconstrução, que normalmente exige um planejamento mais demorado.  

 

O governador Beto Richa também anunciou ontem que o Governo do Estado criará um fundo para dar respostas rápidas aos danos causados por desastres naturais que, por ventura, venham a atingir o Paraná. A estimativa de prejuízos das últimas chuvas chega a R$ 100 milhões no Estado.

 

No dia 12 José Maria decretou situação de emergência em Ibiporã, visto que os prejuízos estimados são de R$17 milhões, entre público e particular. Conforme dados do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), em apenas 24 horas, entre os dias 11 e 12 de janeiro, choveu na cidade 223,6 milímetros - mais do que a média prevista de 218 milímetros para todo o mês. As precipitações afetaram vários pontos da área urbana e rural de Ibiporã, tais como estradas rurais, plantações, malha asfáltica das vias, pontes, queda de muros de empresas, rachadura e danos a maquinários atingidos pela água. Vinte e cinco famílias tiveram que sair de suas residências. "Os representantes do governo foram solidários às nossas reivindicações, mas infelizmente as perspectivas não são as melhores. Esperamos o recebimento de cerca de R$500 mil em um prazo de três meses. Em Londrina mesmo, embora os prejuízos estejam estimados em mais de R$90 milhões, o governo anunciou que por enquanto vai liberar apenas R$1 milhão", lamentou José Maria.

 

 

Ações


Para evitar novos transtornos, a administração municipal tomou algumas atitudes. Segundo o prefeito José Maria, o primeiro passo é a conscientização da população sobre a importância das galerias pluviais. "Quando estão em bom funcionamento, é possível passar por períodos de intensa precipitação pluviométrica como este sem grandes prejuízos da malha asfáltica, alagamentos, entre outros, pois a água mesmo mais forte consegue passar pela tubulação sem dificuldades", expõe ele.

 

Todo resto de construção deverá ser depositado em caçambas. Também não serão admitidos resíduos de construção, como por exemplo massa nas calçadas. Todos os lotes do município, mesmo aqueles que não estão habitados terão, por obrigação, calçadas e muretas. Por fim também será fundamental a lixeira suspensa. "Com essa lixeira será evitado que o lixo colocado na calçada seja levado para a galeria, através dos bueiros. Porque hoje grande parte do que é encontrado nos poços de visita das tubulações é lixo doméstico e restos de construção", esclarece o prefeito.

 

 


Imagens