Indústria e Comércio

 

Publicado em: 01/04/2016 16:12

Política de industrialização fortalece economia de Ibiporã


Whatsapp

 

Política de industrialização fortalece economia de Ibiporã Política de industrialização fortalece economia de Ibiporã

 

 

 

Na contramão da crise, empresários apostam em Ibiporã para construir ou expandir empresas. Na próxima terça-feira (05), às 08h30, no Condomínio Empresarial Ibiporã, a administração municipal, por meio da Secretaria de Indústria e Comércio realiza dois eventos importantes para o município. A inauguração da Relva Verde, a 12ª empresa a iniciar os trabalhos no local e a assinatura do contrato de compra e venda de oito terrenos industriais, para empresas atraídas para Ibiporã.

 

As diversas conquistas do município, no setor industrial deve-se a política organizada e estratégica desenvolvida pela atual gestão. O estímulo da administração municipal à indústria já apresenta resultados positivos ao município. Em seis anos, Ibiporã viu o Valor Agregado (V.A) saltar de R$ 661.539.470,00, em 2008 para R$1 bilhão 657 milhões, em 2014. O fortalecimento da economia, por meio da indústria movimenta diversos setores do município.

 

"Dentre os muitos benefícios trazidos para nossa cidade através do fortalecimento da indústria, aquele que mais podemos dar ênfase é a grande leva de empregos que vem reduzindo os fortes desequilíbrios sociais e incentivando jovens e adultos a buscarem uma melhor qualificação profissional. Favorecendo dessa forma, o aquecimento das vendas no comércio, aumentando também a arrecadação municipal que será revertida em melhorias para toda a comunidade, por meio da prestação de serviços na saúde, educação, esporte, cultura e lazer, entre os outros segmentos que a prefeitura está à frente", expõe o secretário de Indústria e Comércio, Thiago Eik.

 

A Relva Verde vem somar aos esforços da administração municipal, em oferecer mais qualidade de vida aos cidadãos. Não apenas por oferecer produtos naturais, mas por querer crescer e desenvolver-se com Ibiporã e seus munícipes.

 

A empresa atua no mercado há 32 anos. No início, o proprietário Gladston Luiz Castro, estudava em São Paulo e para pagar os estudos, trazia produtos como aveia e farinha de soja, para vender de porta em porta, em Londrina. "As vendas foram bem sucedidas, até porque faltava na região produtos deste segmento. "Com o resultado positivo abri a primeira loja física da Relva Verde, em Londrina", explica ele. Atualmente a empresa possui quatro lojas físicas na cidade vizinha e uma loja virtual que atende a todo o país. Em Ibiporã, a Relva Verde contará com o Centro de Distribuição (CD), produção, empacotamento, e-commerce e futuramente com o setor administrativo.

 

A necessidade de expandir o espaço físico da empresa fez com que o empresário buscasse Ibiporã. "A ideia inicial era construir em Londrina. Porém, com a dificuldade política e o mercado fechado da cidade, Ibiporã passou a ser a primeira opção", revela o proprietário. "A recepção e acolhimento que tivemos em Ibiporã, nos estimulou mais a construir aqui no município. A parceria e relacionamento firmado com o poder público foi muito positivo", acrescenta ele.

 

A Relva Verde está instalada em um terreno de 2 mil m², com área construída de 750 m², no Condomínio Empresarial Ibiporã, projeto pioneiro no Paraná, e idealizado pelo prefeito José Maria. Futuramente, será construída a segunda parte da empresa que abrangerá 250 m², exclusivamente para a parte administrativa.

 

A política de industrialização não é restrita a atrair e incentivar as empresas. Além de oferecer espaços específicos para a indústria e investir no relacionamento com os empresários, a administração municipal também cobra os empreendedores. "Nós estamos lidando com dinheiro público e sua finalidade é o benefício do município e dos munícipes, através da prestação de serviços e melhorias de infraestrutura. Mais de 20 empresas já tiveram as doações de seus terrenos revogados por não cumprirem suas obrigações com o patrimônio público da nossa cidade. Quando buscamos novos parceiros sempre primamos para que seja um bom negócio para o município, assim como o Gladston", garante o secretário de Indústria e Comércio, Thiago Eik.

 

Conforme a vice-prefeita, Sandra Moya, a inauguração da Relva Verde é um momento de alegria e celebração para a administração municipal. "É muito gratificante trabalhar e ver a consolidação dos esforços da nossa administração se realizando. A inauguração da Relva Verde nos dá uma satisfação muito grande porque fortalece nosso projeto do Condomínio Empresarial, sendo a 12ª empresa a instalar-se no local. Além de contemplar também, uma empresária de Ibiporã, que viu na cidade a oportunidade de crescer e se desenvolver, proporcionando ainda aos munícipes de Ibiporã, novos postos de trabalho", avalia a vice-prefeita.

 

A Relva Verde trabalha atualmente com 36 funcionários contando com todas as unidades. Só em Ibiporã são 13, mas a expectativa e chegar a 40 funcionários na cidade. "Vamos contratar e capacitar nossos colaboradores aqui na empresa. Nossa intenção é preencher o quadro de colaboradores com munícipes de Ibiporã, porque acreditamos nas pessoas da cidade, logisticamente fica mais fácil ao trabalhador e também porque queremos prestigiar Ibiporã que nos acolheu tão bem", revela o proprietário da Relva Verde, Gladston Luiz Castro.

 

Assinatura

Após a inauguração da Relva Verde, o prefeito José Maria, o secretário de Indústria e comércio, Thiago Eik juntamente com oito empresários assinarão o contrato de compra e venda de lotes industriais do município.

 

A Secretaria de Indústria e Comércio iniciou o trabalho de atração das empresas no segundo semestre do ano passado. Em janeiro de 2016 foi realizada a licitação que atraiu as oito empresas de pequeno, médio e grande porte de diversos segmentos, como metalúrgica, comunicação, fabricação de plástico e tintas, entre outros. Com o novo modelo de alienação a prefeitura arrecadará R$831.996,18 que será aplicado na infraestrutura e prestação de serviços do município.

 

Os empresários devem ficar atentos ao prazo de início das obras estipulado em contrato de até seis meses e a conclusão em dois anos. Não cumprindo esse e outros requisitos da Lei Municipal 2049/2006, como a geração mínima de empregos e retorno financeiro através de tributos municipais, estaduais ou federais, por exemplo, o município pode retomar a posso do terreno sem custos.

 

 


Imagens