O prefeito João Coloniezi recebeu nesta quarta-feira (04) alguns alunos do 5º ano da Escola Municipal Maria Inês Rodrigues de Mello. Acompanhados da diretora Jacqueline Flauzino Pizzi, da professora Josimara Amâncio, e da vereadora Mari de Sá, eles vieram solicitar apoio para um projeto piloto de aquecimento de água com uso de garrafas pet, desenvolvido pela professora e estudantes dentro do Consórcio para Proteção Ambiental do Rio Tibagi (Copati).
Eles explicaram ao prefeito e ao coordenador de resíduos sólidos do Samae, Miguel Gardini, que o objetivo do projeto, denominado "Tive uma ideia", é utilizar a energia solar e materiais reaproveitáveis e baratos para reduzir o consumo de energia. "Para o aquecimento solar com pet já existe uma técnica desenvolvida de aplicação, que, resumidamente, realizará a seguinte fluência: a água passará por tubos, que, por sua vez, passarão por dentro de garrafas pet interligadas, posicionadas em uma estrutura construída com caixas de leite", explicou a professora Josimara. Para uma maior conversão dos raios solares, as garrafas pet são pintadas na cor preta fosca. Essa pintura auxiliará também o aumento gradativo do calor, visto que a estrutura com caixas de leite irá refletir raios solares nas garrafas pintadas.
O prefeito encampou a ideia e autorizou que ela seja executada, em caráter experimental, na própria escola municipal. O servidor do Samae ficará à disposição dos alunos para auxiliá-los na concretização da proposta. "Vamos nos reunir nos próximos dias para elaborar um cronograma de trabalho. A ideia é que o aquecedor solar esteja em funcionamento já no final do ano. O projeto é muito interessante, pois utiliza o conceito dos 5R (Reciclar, Reutilizar, Reduzir, Recusar e Repensar) para preservação do meio ambiente e diminuição do impacto ambiental", ressaltou Gardini.
A vereadora Mari de Sá, que intermediou a conversa do grupo com o prefeito, elogiou o projeto. "A professora, direção e alunos da escola municipal estão de parabéns. Com este aquecedor solar de baixo custo, feito com materiais reciclados, confeccionado a partir de garrafas pet do tipo cristal (transparentes) e caixas de leite Tetra Pack pós-consumo, possibilita que, mesmo famílias de baixa renda que não possuem recursos para a implantação do sistema convencional, possam usufruir do projeto ganhando também em qualidade de vida. Além das famílias que vivem no meio rural onde quase sempre o difícil acesso impossibilita a chegada de energia elétrica", exemplificou a vereadora.
O coletor solar feito de materiais reciclados tem uma vida útil de aproximadamente 20 anos.