Trabalho

 

Publicado em: 12/11/2017 13:21

“Ibiporã na Linha do Futuro” forma 44 costureiras


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“Ibiporã na Linha do Futuro” forma 44 costureiras “Ibiporã na Linha do Futuro” forma 44 costureiras

 

Um novo futuro começou a ser desenhado para um grupo de 44 costureiras concluintes da primeira fase do projeto "Ibiporã na Linha do Futuro". Na última terça-feira (7) elas receberam os certificados de conclusão do curso de Costura Industrial ofertado pela Prefeitura Municipal de Ibiporã, por meio Secretaria Municipal do Trabalho, em parceria com o Senai e o Sebrae/Londrina.

 

O evento foi realizado no auditório do Centro Tecnológico do Trabalhador de Ibiporã (CTTI) e teve as presenças do prefeito João Coloniezi, da secretária municipal do Trabalho, Maria Romana, secretários e servidores municipais, os vareadores Rafael da Farmácia e Mari de Sá, o empresário Márcio Zanoni, da Zanoni Confecções, empresa permissionária que administrará as atividades produtivas do projeto, e do coordenador de Educação Profissional e Tecnológica do Senai, Marcelo Strik.

 

Lançado no final de março, o projeto consiste em uma ação da Administração Municipal para a geração de trabalho e renda na área de costura (facção industrial). Durante o ano, as costureiras participaram de uma capacitação gratuita, ministrada pelo Senai-Londrina nos níveis Básico, Intermediário e Avançado. Receberam os certificados as costureiras que fizeram um, dois ou os três cursos previstos para a facção de costura industrial.

 

Além da qualificação profissional, em parceria com o Sebrae, o projeto capacitou as participantes sobre empreendedorismo. Esta etapa proporcionou aos alunos a qualificação necessária para desenvolverem as melhores práticas e habilidades requeridas para atuarem com excelência neste segmento. Vinte e duas concluintes do curso avançado de costura industrial seguem no projeto, passando a trabalhar em uma incubadora instalada no Barracão Industrial. A entrega oficial será no dia 23 de novembro, bem como a entrega do módulo 1 do Barracão Industrial ao empreendimento Zanoni Confecções, empresa permissionária que administrará as atividades produtivas do projeto.

 

"Estas costureiras poderão trabalhar por seis meses na incubadora até se capitalizarem para adquirirem o próprio maquinário. O objetivo é que as costureiras se tornem Microempreendedores Individuais (MEIs), formando células de costura em suas próprias residências para que forneçam os serviços às empresas parceiras do projeto. As máquinas e equipamentos poderão ser financiados por meio do Banco do Empreendedor. Desta forma, ocorrerá um processo rotativo, onde estaremos qualificando, orientando, oferecendo espaço e equipamentos para vários grupos", explica Maria Romana.

 

Conforme a Secretaria do Trabalho, as outras 22 costureiras que não seguem no projeto já estão inseridas no mercado de trabalho, atuando como empregadas ou abrindo o próprio negócio.

 

Em seu discurso, a secretária do Trabalho agradeceu a confiança e investimentos da Administração Municipal e o apoio dos parceiros e costureiras em um projeto pioneiro e inovador de geração de renda e qualificação profissional na área têxtil. "As professoras exigiram bastante das alunas durante as aulas e asseguro que estamos formando costureiras de elite, preparadas para operar máquinas de costura industrial de acordo com normas de qualidade, produtividade, segurança, saúde e preservação ambiental", comentou Maria Romana.

 

O prefeito João Coloniezi agradeceu o empenho da equipe, apoio dos parceiros e parabenizou as formandas. Vocês persistiram, venceram os desafios e hoje colhem os frutos. A administração municipal está trabalhando focada no desenvolvimento e qualidade de vida da população. O projeto oportuniza que vocês trabalhem próximas dos filhos. É na segurança da família que apostamos. Quando a família tem renda, tem perspectiva de futuro", enfatizou Coloniezi.

 

Márcio Zanoni informou que as costureiras já estão produzindo peças para duas grandes marcas e nenhum lote foi reprovado. "Estou muito feliz de participar deste projeto. As meninas são muito dedicadas, querem se qualificar, prosperar", comentou o empresário.

 

Maria Lezana, 64 anos, é a formanda mais velha do projeto. "Sempre gostei desta área e há alguns anos fiz um curso básico de costura ofertado pela Prefeitura. Quando soube deste projeto logo me inscrevi. No começo foi difícil, mas as professoras foram muito educadas e pacientes. Agora iniciamos uma nova etapa na incubadora. Sonho em ser uma grande costureira e ajudar a pagar as contas de casa, pois eu e meu marido ainda não somos aposentados e quem a mantém é o nosso filho", revelou.

 

Já Franciele Almeida, 20 anos, é a caçula do grupo. "Meu sonho é ser uma grande estilista. Há dois anos fiz o curso Técnico em Vestuário do Senai e como estou desempregada decidi ingressar no projeto. Foi muito proveitoso, adquiri novos conhecimentos e fiz amizades", avaliou.