Neste final de semana, o Cine Teatro Pe. José Zanelli, de Ibiporã, será palco de dois espetáculos, às 19h30, com entradas gratuitas. Na sexta-feira (13) terá “O Mar do Tempo Perdido”, baseado no livro “A incrível e triste história de Cândida Erêndira e sua avó desalmada” de Gabriel García Márquez, com direção de Ceres Vittori. Já no sábado, o ator Den Macedo traz o espetáculo “Por um X”, com direção de Adriane Gomes. Os ingressos podem ser adquiridos durante a semana na Secretaria de Cultura e Turismo (Av. Dom Pedro II, 368), das 8h às 17h.
Confira as sinopses dos espetáculos:
“O Mar do Tempo Perdido”: Nas primeiras noites de março o mar exalou uma fragrância de rosas. Um cheiro de rosas, neste povoado, não pode ser senão um aviso de morte. E o que se teve, com os primeiros sóis foi uma casa tomada por caranguejos. Uma feira ambulante. Um velho ensopado. Uma avó desalmada. Uma poltrona assassina. Uma afogada encharcada de calafrios e com a respiração cheia de terra. Um transatlântico enorme.
Um volume escuro e silencioso foi visto no horizonte do povoado.
É que segundo parece,
O MAR VAI ENCHER.
Elenco: Ana Letícia Ferreira; Bruno Prado; Júlia Mansur; Maíra Dellazeri Cortez; Maria Clara Villela; Mariana Chinchilla; Marina Lima; Nathan Stuchi
Direção: Ceres Vittori
Iluminação: Caroline Rosa Vaccari
“Por um X”:
Um X no centro do palco é o encorajador para o palhaço Petunio realizar sua apresentação. Acompanhado de sua maleta, ele veio preparado para o que der e vier. Nesse espaço invadido aos olhos do público, ele tentará o possível para impressionar. Na busca de evidenciar seus dotes masculinos e tornar-se um verdadeiro “macho exemplar”, após algumas tentativas, todas frustradas, descobre uma outra condição de existência, que parecia estar aprisionada. Num jogo com seus objetos e com o espaço, Petunio persegue suas vontades, extrapolando seus limites de forma patética, nos apresentando soluções inesperadas. O risco e a exposição são os meios que ele usa para reinventar determinadas imposições sociais sobre a imagem e os ideais a respeito do corpo. Em Por Um X a paródia e a ironia são uma forma de protesto, utilizados pelo jogo do palhaço, como meio de expor seus desejos e trilhar seu caminho rumo à liberdade.