Saúde

 

Publicado em: 30/08/2018 10:48 | Fonte/Agência: Caroline Vicentini/NCS/PMI

Unidades de Saúde abrem sábado (01/09) para vacinar contra pólio e sarampo


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Unidades de Saúde abrem sábado (01/09) para vacinar contra pólio e sarampo Sábado da vacinação: última chamada para proteger crianças contra pólio e sarampo

Pais ou responsáveis por crianças de um a menores de cinco anos que ainda não garantiram a imunização dos pequenos contra a poliomielite e o sarampo terão a última chance neste sábado (01/09). A Prefeitura Municipal de Ibiporã, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, promoverá mais um “Dia D”, com as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da zona urbana abertas das 8 às 12 horas exclusivamente para a vacinação. É necessário levar a carteira de vacinação e um documento com foto da criança.

 


A campanha de vacinação deste ano é indiscriminada, ou seja, pretende imunizar todas as crianças da faixa etária estabelecida no país, para manter coberturas homogêneas de vacinação. Para a poliomielite, as que não tomaram nenhuma dose durante a vida, receberão a VIP (vacina injetável). Já os menores de cinco anos que já tiverem tomado uma ou mais doses da vacina, receberão a VOP, a gotinha. Em relação ao sarampo, todas as crianças receberão uma dose da vacina tríplice viral (sarampo, rubéola, caxumba), independente da situação vacinal, desde que não tenham sido vacinadas nos últimos 30 dias.

 


Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, desde o início da Campanha Nacional de Vacinação, iniciada em 6 de agosto, 89,67% foi imunizado contra a pólio e 89,52% contra o sarampo. A meta é vacinar 2.539 crianças – 95% do público-alvo da campanha, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde, a fim de diminuir a possibilidade de retorno da pólio e reemergência do sarampo, doenças já eliminadas no Brasil. “É de extrema importância que todas as crianças dessa faixa etária sejam levadas pelos responsáveis a uma de nossas unidades de saúde portando o cartão de vacinação, pois, mesmo aquelas que já tenham sido vacinadas anteriormente, precisam ter seu histórico de vacinação verificado e atualizado”, ressalta a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Vanessa Cristina Luquini.

 


Para os adultos, não há uma campanha de vacinação específica, mas devem ser vacinados conforme a rotina do calendário nacional de vacinação, mantendo atualizada a sua caderneta vacinal.


A recomendação é que as pessoas com até 29 anos de idade tenham em sua caderneta duas doses da vacina tríplice viral. Já quem tem entre 30 e 49 anos deve ter na caderneta de vacinação uma dose da vacina tríplice viral. Se a pessoa não tiver tomado as doses recomendadas, ou não souber se tomou ou não, a recomendação é procurar uma unidade de saúde para receber orientações. Já aquelas acima de 50 anos não devem se preocupar, pois não há recomendação da imunização nestes casos.

 


As doenças

 

Poliomielite: doença infectocontagiosa grave. Na maioria dos casos, a criança não vai a óbito quando infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada pelo poliovírus e a infecção se dá, principalmente, por via oral.



O Brasil está livre da poliomielite desde 1990. Em 1994, o país recebeu, da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a Certificação de Área Livre de Circulação do Poliovírus Selvagem.



Sarampo: doença viral aguda grave e altamente contagiosa. Os sintomas mais comuns são febre alta, tosse, manchas avermelhadas, coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. As complicações infecciosas contribuem para a gravidade do sarampo, particularmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade. A única forma de prevenção é por meio da vacina.


Atualmente, o Brasil enfrenta dois surtos de sarampo: em Roraima e no Amazonas. Além disso, alguns casos isolados foram identificados nos estados de Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pará, Rondônia e São Paulo.  O reaparecimento da doença está relacionado às baixas coberturas e a presença de venezuelanos no país, comprovado pelo genótipo do vírus (D8) identificado, que é o mesmo que circula na Venezuela.