Com o objetivo de buscar alternativas para
solucionar o problema da drenagem das águas pluviais em alguns pontos de
Ibiporã, o governo municipal recebeu na última quinta-feira (07) a visita do
engenheiro do escritório regional de Maringá do Instituto das Águas do Paraná,
Renato Antonio Dalla Costa. À convite do vice-prefeito Beto Baccarim, o
profissional, especialista em gerenciamento de bacias hidrográficas e controle
de cheias, prestará uma consultoria técnica ao município.
Na
ocasião, o engenheiro foi recebido pelo prefeito João Coloniezi, o vice, Beto
Baccarim, os secretários de Obras, Alexandre Ferreira, Planejamento, José
Roberto de Oliveira, o diretor da Secretaria de Obras, José
Camilo de Souza Santos, o diretor presidente do Serviço Autônomo Municipal de
Água e Esgoto (Samae), Edivaldo de Paula, e o arquiteto da Secretaria de
Planejamento, Marcelo Pelisson.
O
engenheiro explicou que alterações climáticas e na ocupação do solo
contribuíram para o problema de enchentes e alagamentos. Por conta de novos hábitos
da população houve uma mudança na ocupação dos solos. As tubulações foram
projetadas nos anos 70, 80, e agora como os terrenos estão mais
impermeabilizados acabam aumentando a concentração de água das chuvas.
Além
de apresentar casos e soluções elaborados para alguns municípios, o engenheiro
juntamente com a equipe da Prefeitura visitaram algumas áreas que alagam quando
chove muito, como a Avenida Londrina, no Jardim San Rafael, Rua Alberto Spiacci
(no ponto conhecido como Chácara do Birelo), Rua Paulo Magri e Jardim John
Kennedy. “Temos alguns pontos críticos em nosso município que precisam ser
solucionados, pois impactam na qualidade de vida da população. Vamos utilizar a
expertise do Renato para pensar em uma solução duradoura”, explicou Baccarim.
O
prefeito ressaltou a importância do estreitamento das relações com um órgão
regulador. “O município possui um bom corpo técnico de engenheiros, arquitetos,
para tratar a questão da drenagem e manejo das águas pluviais. Mas o Águas
Paraná é um órgão regulador, que possui dentre as suas atribuições a execução de serviços técnicos de engenharia para controle de problemas de erosão,
cheias e inundações, e será muito importante contar com este subsídio na
elaborações de soluções compatíveis com a nossa capacidade de realização”,
finalizou João Coloniezi.