Como parte das obras de melhoria nos prédios e espaços externos da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, a ‘Praça Japonesa’, mais conhecida como o “jardim japonês e o laguinho da Fundação Cultural”, está sendo revitalizada com o objetivo de manter e valorizar esse importante espaço paisagístico e histórico de Ibiporã, inaugurado em 1967.

De acordo com o secretário de Cultura e Turismo, Agnaldo Adélio, “foi feita uma poda ornamental” nas árvores e bambus por um profissional especializado que entende de paisagismo japonês. “Também foi consertada a bomba d’água e construído um bordo para evitar que a água da chuva escorresse para dentro do lago, o que acabava trazendo muita matéria orgânica para dentro da água e causando a morte de alguns peixes”, explica o secretário. Foram colocadas pedras novas em todo o entorno do lago e em breve ele voltará a entrar em funcionamento, com os peixes que tanto encantavam as crianças que ficavam em volta do laguinho.

Filha do ex-prefeito Ciro Ibirá de Barros, que construiu o jardim em 1967 em homenagem à colônia japonesa e para compor o paisagismo do novo prédio da prédio da Prefeitura, que havia sido inaugurado meses antes, no dia 8 novembro de 1966, a apresentadora Kitty Barros parabenizou o trabalho de revitalização da praça: “Essa praça e o laguinho existem há mais de 50 anos Obrigada à Secretaria por cuidar desse monumento que faz parte da nossa história. Foi uma obra do meu saudoso pai”, destacou.

O jardim japonês é reconhecidamente um espaço de pertencimento da área central de Ibiporã, por isso está sendo mantido nas mesmas características de quando foi implantado. Os idealizadores foram os pioneiros Sugeo Kataoka e Ichiro Kawanishi. O realizador foi Massatoshi Hissamitsu. A 1ª revitalização ocorreu em 2005, na gestão do ex-prefeito Alberto Baccarim. Todos os nomes constam em um placa fixada no local.

Na fotos abaixo, do dia da inauguração, em 1º de maio de 1967, aparecem membros da comunidade japonesa, representada pela ACEI (Associação Cultural e Esportiva de Ibiporã, que teve as suas origens em 1952), alguns vereadores e entre eles o ex-prefeito Ciro Ibirá de Barros (gestão 1963-69).