Saúde

 

Publicado em: 08/12/2020 12:54 | Fonte/Agência: Caroline Vicentini – Núcleo de Comunicação Social/PMI. Com informações da AEN

Campanha de vacinação contra o sarampo segue até 18 dezembro


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A campanha de vacinação contra o sarampo para a faixa etária de 20 a 49 anos segue até 18 de dezembro. Além desse grupo, as pessoas que não têm registro da vacina na carteira de vacinação ou não lembram se já foram imunizadas devem procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima para assegurar a proteção contra a doença. A dose de reforço da vacina é uma estratégia do Ministério da Saúde para interromper a transmissão e eliminar a circulação do vírus no Brasil.

 

Para se imunizar, basta procurar uma UBS portando um documento com foto e carteira de vacinação, se a possuir. É obrigatório o uso de máscara de barreira. Não é necessário agendamento. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) ressalta que os profissionais estão preparados para receber o público-alvo, seguindo os protocolos de segurança estabelecidos durante a pandemia de Covid-19. A dose só é contraindicada para gestantes, quem teve reação grave a uma dose aplicada anteriormente e para pessoas com imunodeficiência clínica ou laboratorial grave (com sistema imunológico sem capacidade para reagir bem à doença). A SMS orienta que caso a pessoa esteja com sintomas respiratórios aguarde a melhora para poder se vacinar.

 

A SMS alerta que a campanha contra o sarampo está com uma baixa cobertura vacinal. Em Ibiporã, das 22.600 pessoas nesta faixa de idade, apenas 3.325 foram imunizadas, o que corresponde a 14,71% da meta. “Para que a população esteja protegida da doença, a cobertura vacinal tem que se ser na faixa dos 90%. A vacina é a única forma de se evitar o sarampo. Neste momento de pandemia, na qual precisamos evitar infecções e novas internações, reforçamos a importância da vacinação”, afirma a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Vanessa Luquini.

 

Conforme a Secretaria de Estado da Saúde (SESA), em 22 de setembro, após 90 dias sem registro de casos novos de sarampo, o Paraná encerrou o surto da doença iniciado em agosto de 2019. O último caso novo da infecção foi registrado em 24 de junho de 2020. O Paraná estava há mais de 20 anos sem casos de sarampo no território e, em agosto de 2019, o primeiro caso foi confirmado dias após a pessoa viajar para outro estado e retornar para casa infectada pelo vírus. O Informe Epidemiológico atualizado em 23 de setembro contabiliza um total de 1.976 casos confirmados, sendo que 1.600 ocorreram em 2019 e 376 no ano de 2020.O Paraná não registrou ocorrência de óbito em consequência do sarampo.

 

Dos 399 municípios paranaenses, 49 tiveram registro de casos confirmados.  Em Ibiporã, segundo a Vigilância Epidemiológica, três casos foram notificados este ano, mas nenhum se confirmou. A SESA alerta que embora o Paraná esteja encerrando o surto de sarampo, é preciso ficar alerta, porque o vírus está circulante em outros estados e a mobilidade é grande, as pessoas viajam e voltam para o Estado. Por isso a vacinação é tão necessária.

 

Sintomas

 

O sarampo é uma doença infecciosa grave, causada por um vírus, altamente transmissível, que pode ser fatal. A transmissão ocorre através das secreções expelidas na tosse, no espirro ou na fala. O vírus pode permanecer no ambiente por até duas horas. Uma pessoa com sarampo pode transmitir a doença para uma média de 12 a 18 pessoas que nunca tenham sido expostas ao vírus anteriormente ou que não tenham se vacinado. A única maneira de evitar o sarampo é com a vacinação.

 

Os sintomas mais comuns são febre alta, conjuntivite associada, olhos lacrimejantes e aversão à luminosidade, coriza, vermelhidão pelo corpo, mal-estar e tosse seca persistente. Após três dias de febre alta, em média, surgem as manchas avermelhadas pelo corpo, que duram cerca de 7 a 10 dias. O paciente fica convalescente devido à doença.

 

Serviço

 

Vacinação contra o Sarampo

 

Faixa etária: 20 a 49 anos

Quando: até 18/12

Local: UBS

 

O que levar: documento com foto e carteira de vacinação, se a possuir. Não é necessário agendar.