CUIDANDO DAS PESSOAS

 

Publicado em: 12/01/2022 14:14 | Fonte/Agência: Nucleo de Comunicação Social/PMI com informações da Secretaria Municipal de Saúde/PMI

Em Ibiporã, trabalhos no “Janeiro Branco” enfatizam a importância da saúde mental e convidam o cidadão à cuidar de si

Administração municipal, por meio da secretaria de Saúde e sua Divisão de Saúde Mental continua em ação através dos centros de atenção psicossocial

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Em Ibiporã, trabalhos no “Janeiro Branco” enfatizam a importância da saúde mental e convidam o cidadão à cuidar de si
Divulgação/PMI

Por que “Janeiro Branco”?

O “Janeiro Branco” é dedicado a colocar os temas da “Saúde Mental” em evidência na sociedade, chamando a atenção dos indivíduos, das autoridades e das instituições sociais para tudo o que diz respeito aos universos mentais, comportamentais e subjetivos dos seres humanos.

A campanha foi idealizada pelo psicólogo mineiro Leonardo Abrahão, iniciou-se em janeiro de 2014 quando psicólogos(as) de Uberlândia(MG) foram às ruas, às instituições e às mídias da cidade para falar às pessoas sobre “Saúde Mental”, “Saúde Emocional”, “sentido de vida”, “qualidade emocional de vida” e “harmonia nas relações humanas”.

Estudos recentes (e produzidos por diferentes tipos de instituições sociais em vários países do mundo) chamam a atenção para o importante desafio que a humanidade não pode mais desprezar: é urgente a criação de uma cultura da Saúde Mental em meio a todas as relações das quais os seres humanos participam.

E com você, como está sua saúde mental?

Vamos ficar atentos aos sinais que o nosso corpo demonstra quando não estamos bem.

Mas afinal, você sabe o que é saúde mental?

Não existe, porém, uma definição oficial para o conceito de saúde mental, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). O termo está relacionado à forma como uma pessoa reage às exigências, desafios e mudanças da vida e ao modo como harmoniza suas ideias e emoções.

Ter saúde mental é estar bem consigo mesmo e com os outros. Pessoas mentalmente saudáveis compreendem que ninguém é perfeito, que todos têm limites, que às vezes é preciso falar não, que é preciso aceitar as mudanças propostas pela vida e que não tem problema falarmos que não estamos dando conta de tantas demandas no trabalho, em nossa casa ou até mesmo emocionais.

A pandemia de COVID-19 e a saúde mental

Estudos e pesquisas sobre os efeitos colaterais da pandemia do COVID-19 multiplicam-se em toda parte do mundo e suas conclusões revelam um dos mais importantes desafios para a atual humanidade: cidadãos comuns, autoridades e instituições sociais devem desenvolver estratégias públicas e privadas para proteger, fortalecer e promover a Saúde Mental das pessoas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a pandemia interrompeu serviços essenciais de Saúde Mental em 93% dos países do mundo e, ao mesmo tempo, intensificou a procura por esses mesmos serviços.

No Brasil, de acordo com uma pesquisa do Instituto FSB, 62% das brasileiras e 43% dos brasileiros afirmaram que a saúde emocional ‘piorou’ ou ‘piorou muito’ durante a pandemia. Outro estudo, desenvolvido pelo Instituto Ipsos e encomendado pelo Fórum Econômico Mundial, concluiu que 53% dos brasileiros achavam que sua Saúde Mental “tinha piorado bastante no último ano”.

Em um recente estudo realizado pela FIOCRUZ e outras seis universidades nacionais, enquanto 40% da população brasileira apresentavam sentimentos frequentes de tristeza e de depressão, outros 50% da mesma população apresentavam frequentes sentimentos de ansiedade e de nervosismo. Em relação às faixas etárias iniciais da vida, uma pesquisa conduzida pelo UNICEF/Gallup mostrou que 22% dos adolescentes e jovens brasileiros de 15 a 24 anos se sentem deprimidos ou têm pouco interesse em ‘fazer coisas’.

Em tempos de grandes transformações que estamos vivenciando, é primordial cuidarmos da nossa saúde mental. Existem alguns sinais que podemos identificar quando nossa saúde mental não vai bem, são eles: alterações do sono, ausência ou excesso de apetite, dores no corpo, taquicardia e dores no peito, enxaqueca, problemas digestivos, queda de cabelo, ausência de concentração, agitação e pensamentos acelerados, tristeza sem motivos aparentes, quedas na imunidade, pessimismo entre outros. Nosso corpo fala! Se você perceber com recorrência alguns desses sintomas, procure por ajuda médica na Unidade Básica de Saúde mais próxima da sua residência.

Temos também os serviços especializados em saúde mental, o Centro de Atenção Psicossocial Infantil - Irmã Anália dos Santos (CAPSi) / Rua São Vicente de Paula, nº215 e o Centro de Atenção Psicossocial Adulto - Cecília Peruco Deliberador (CAPSI) / Rua Francisco Candido Pereira nº22. Seguimos juntos, por você e pela sua saúde!

“Quando as coisas não andam bem na sua cabeça, elas não andam bem em lugar nenhum” - Laura Mélio.

Cuide-se! Nós estamos com você, e você pode muito.