Alunos com necessidades educacionais especiais (NEE) permaneceram durante muitos anos em escolas especiais como único lugar possível para os mesmos. A partir de uma discussão maior acerca da inclusão e com o surgimento da Lei de Diretrizes e Bases (LDB), as escolas regulares passaram a receber estes alunos. A Prefeitura de Ibiporã, através da Secretaria Municipal de Educação, coordena esse trabalho de inclusão nas escolas através da sua Assessoria Pedagógica de Educação Especial.
   Em meio às leis, às normas e às declarações que propõem a inclusão do aluno com necessidades educacionais especiais, está o professor, que deverá intermediar, que será a ponte, que terá sua parcela de responsabilidade pelo sucesso (ou não) desse processo inclusivo.
   O professor, de forma geral, foi preparado para trabalhar com alunos que “aprendem” e, portanto, são adaptados ao contexto escolar. Isso gera uma rotina e, também, segurança ao professor. Porém, quando o mesmo se depara com o “não aprender” e com suas próprias limitações, isso leva a pensar em uma inadaptação do mesmo a essa nova realidade, gerando angústia e sofrimento.
   Os professores da Escola Municipal Rotary Club estão sendo orientados pela Assessoria de Educação Especial sobre como trabalhar o pedagógico com os alunos com NEE desde o início do ano letivo de 2009. Ajustes e adaptações no currículo, nos objetivos de ensino, na metodologia, no processo de avaliação e na temporalidade são necessários para promover a participação produtiva dos alunos.
   O trabalho em equipe ajuda a atuação do professor em sala de aula. Entendemos que o trabalho em equipe é um conjunto de pessoas com objetivos comuns. O respeito e os benefícios psicológicos que os membros encontram e a interação produzem resultados positivos como: o desenvolvimento das habilidades individuais para o uso do conhecimento e a aceitação de responsabilidades pelo aprendizado individual e do grupo, desenvolvendo, com isso, a capacidade de refletir.