O prefeito José Maria divulgou uma ótima notícia para as famílias de Ibiporã na manhã desta sexta-feira (16/3): a construção de aproximadamente 1.000 casas populares em Ibiporã, que serão executadas por meio do programa federal Minha Casa, Minha Vida e financiadas pela Caixa Econômica Federal.

   O anúncio foi feito após a concretização do processo de aquisição do terreno de 19 alqueires, pertencente à família de Luiz Arabori, onde serão construídas as novas moradias.

   O terreno fica na saída para o Poço Bonito, no fim da Avenida Ibrahim Prudente da Silva, próximo à estação de captação do Aquífero Guarani, na região Sudeste da cidade.

   Conforme estimativas do empresário Maurício Costa, da Construtora Bonora, que foi habilitada para executar a obra, o investimento total que será feito para a construção das casas será de aproximadamente R$ 50 milhões.

   "Esse era um dos itens da nossa proposta de governo que estava sendo mais difícil de concretizar. E hoje, para mim e para toda a equipe administrativa, é um momento de realização poder anunciar essas casas para os nossos cidadãos que tanto precisam e que sofrem com um aluguel caro na nossa cidade", afirmou o prefeito José Maria.

   Agora, para viabilizar o início da construção já este ano, a construtora terá que aprontar toda a documentação junto à Caixa até o dia 30 de abril.

   De acordo com o prefeito, as moradias serão construídas em duas etapas: na primeira, serão cerca de 430 casas, e na segunda, as 600 restantes. "Fora isso, teremos ainda mais 284 casas a serem construídas pela Cohapar, em outro programa, numa área que o Município já doou ao Estado para este fim", acrescentou.

CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DAS FAMÍLIAS

   Serão beneficiadas famílias com renda de 1 a 3 salários mínimos, definidas pelos critérios técnicos adotados pela Consultoria DRZ e pela equipe municipal que elaborou, no ano passado, o Plano Local de Habitação de Interesse Social (PLHIS). O plano foi uma exigência do governo federal para qualificar os municípios para receberem moradias.

   "Os critérios (para escolha das famílias) serão claros e transparentes. Porque precisamos acabar de vez com essa situação de o cidadão receber a casa e vender. Quando isso acontece é porque as moradias foram mal distribuídas, mal destinadas. E pode ter certeza: se tiver alguém durante o meu mandato nessa situação, coloco o Ministério Público em cima e vou reaver a casa, porque é uma moradia de interesse social. É dinheiro do poder público colocado nela e ele não pode ser mal empregado para quem não precisa", enfatizou José Maria.