Segurança

 

Publicado em: 23/10/2009 10:00

Saiu na imprensa: situação atual de escola e da Biblioteca de Ibiporã


Whatsapp

 

Saiu na imprensa: situação atual de escola e da Biblioteca de Ibiporã Saiu na imprensa: situação atual de escola e da Biblioteca de Ibiporã

 

Escola ficará interditada por tempo indeterminado

Prédio da Biblioteca Pública de Ibiporã também permanece alagado, comprometendo acervo municipal

 

Ibiporã - Três tempestades depois, os 520 estudantes do Colégio Estadual Antônio Iglesias e os 280 alunos da Escola Municipal Aldivina Moreira de Paula, que dividem o mesmo imóvel no Jardim Pinheiros, em Ibiporã (Norte), permanecerão sem aula por tempo indeterminado. O prédio foi interditado depois que o vendaval do último domingo derrubou árvores sobre o telhado, deixando diversas salas alagadas.

Conforme a diretora da escola municipal, Leocir de Oliveira Benivene, pelo menos dez árvores já caíram sobre a construção: o refeitório está minando água e cinco salas estão molhadas, além da cozinha. Duas salas que abrigam funcionários do setor administrativo das escolas também estão interditadas. A energia foi desligada para evitar curto-circuitos.

Na manhã de ontem, equipe da Secretaria de Obras de Ibiporã trabalhava na retirada de galhos e, segundo Leocir, ainda não há data para a entrega da reforma do prédio, que tem mais de 40 anos. Os alunos estão sem aulas desde 15 de outubro, e não serão realocados, pois não há espaço disponível no município. \"Teremos de fazer reposição, só não sei como.\"

No Centro de Educação Infantil Bárbara Machado, no Jardim San Rafael, onde estudam 224 crianças, as aulas foram retomadas ontem. A creche havia sido interditada pelos bombeiros depois do vendaval de domingo porque uma calha entupida alagou o forro. Segundo dados da Secretaria de Educação de Ibiporã, o prédio foi liberado depois que uma equipe da Secretaria de Obras reparou os danos.

BIBLIOTECA

Destruída quase que por completo, a Biblioteca Municipal de Ibiporã também foi interditada pela Defesa Civil por tempo indeterminado. Infiltrações tomaram conta do prédio, que foi inaugurado há apenas sete meses.

Segundo a secretária municipal de Cultura, Sandra Moya, as goteiras derrubaram tetos de gesso, danificaram as instalações elétricas e comprometeram as paredes de gesso acartonado. Ainda ontem a água continuava minando da laje e o chão da biblioteca permanecia alagado.

Para diminuir os danos, os funcionários transferiram parte do acervo para a única sala que não foi alagada. Livros que não puderam ser removidos do salão principal foram cobertos por lonas, que permaneciam encharcadas. Já a ala infantil foi totalmente danificada e parte do acervo de Diários Oficiais do Paraná se perdeu. Um aparelho de televisão, dois telefones e três computadores também ficaram completamente inutilizados pela água.

Anteontem, perito de uma empresa de engenharia vistoriou o prédio para avaliar as condições de segurança da construção e um laudo será emitido dentro de dez dias. Conforme a secretária de Cultura, a Prefeitura já contatou a construtora responsável pela obra e acionará também o técnico responsável pelo projeto para fins de responsabilização dos prejuízos.

Atividades previstas para outubro foram canceladas; funcionários trabalham em uma sala improvisada, na Fundação Cultural. \"Estavam previstos uma Feira do Livro e uma exposição sobre literatura de cordel\", afirmou a coordenadora da Biblioteca, Selma Butilini.

Em Londrina, duas escolas municipais afetadas pela chuva continuavam sem aulas: a Norman Prochet (Zona Sul) e a José Gaspari (Zona Norte), que atendem aproximadamente mil crianças. A previsão é que as atividades retornem à normalidade na próxima segunda-feira.

Nas outras 18 escolas danificadas pelos temporais, os estudantes já voltaram à rotina normal. Segundo ela, estão sendo reparadas prioritariamente as escolas que sofreram destelhamento e as áreas que oferecem riscos. (Colaborou Carolina Avansini)

Mariana Guerin

Reportagem Local