Em cumprimento a uma determinação federal e visando a realização da 1ª Conferência Nacional de Defesa Civil e Assistência Humanitária, o Paraná realizou nos últimos dias 3 e 4, em Faxinal do Céu, a sua 1ª Conferência Estadual, que contou com a participação de 480 representantes de 200 municípios.
   O objetivo foi definir diretrizes para a reorganização do Sistema Nacional de Defesa Civil (Sindec), visando políticas de Estado para a área, além de ações de prevenção e assistência humanitária.
   De Ibiporã participaram dois representantes, ambos da Prefeitura Municipal: o assessor de gabinete José Laurindo Petri e o diretor do Parque de Máquinas, Valdenir Calsavara, o Tuti.
   Eles representam a Administração Municipal na Defesa Civil local, que conta ainda com representantes do Corpo de Bombeiros, das polícias Civil e Militar e da sociedade civil organizada. No encontro, Petri foi escolhido como um dos 24 delegados que irão representar o Paraná em Brasília, na 1ª Conferência Nacional, entre os dias 22 e 24 de março.

PREVENÇÃO EM CASO DE DESASTRES
   O secretário-chefe da Casa Militar do Paraná, tenente-coronel Washington Rosa, que coordenou a conferência estadual, reforçou a necessidade de se fortalecer no Brasil o Sindec. “Ainda não temos no País uma cultura da Defesa Civil. Era preciso um desastre para haver uma mobilização. A Defesa Civil está pronta para qualquer atendimento de urgência, mas mais do que isso, consiste no trabalho de prevenção e minimização de desastres, com uma série de ações e programas”, afirmou.
   Ao final da conferência, foi elaborada a Carta do Paraná, que será apresentada na etapa nacional,. As discussões em Faxinal do Céu aconteceram em grupos, nos quais foram escolhidos os delegados que representarão o Paraná na Conferência Nacional.
   Entre eles está o professor Petri, de Ibiporã, que cobrará maior atenção e uma maior rapidez no atendimento da Defesa Civil aos municípios do interior, já que na Capital a ajuda chega mais cedo, em razão da própria estrutura e da proximidade com os poderes e o Governo do Estado.
   “Ibiporã aprendeu com as tempestades ocorridas no ano passado e deu para avaliar a necessidade de uma melhor estrutura para a nossa Defesa Civil. Além do mais, há que se atentar para a organização de ações conscientizadoras e preventivas”, disse Petri.