Cultura e Turismo

 

Publicado em: 26/11/2012 08:45

Dica de leitura da Indústria do Conhecimento


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  Yes, we can. É isso mesmo. Nós podemos. Nós, negros, pretos, pardos, afro-descendentes, ou seja lá onome que dão à nossa “nuance”, podemos. Podemos tudo o que um branco pode. Mas é preciso coragem. Fé e coragem. Não permita que o medo paralise você. O medo do cativeiro, o medo das algemas, o medo do poder. Luta sempre pela verdade, pela justiça e pelo amor. Sim, pelo amor a todos, independente da cor da pele. Se o branco não te considera irmão, não te entristeça, levante a cabeça, perdoe e ame, ame e perdoe e siga em frente. O único sentimento que o racismo deve despertar é a piedade, então perdoe, pois como disse o grande Mestre: “Pai, perdoe, eles não sabem o que fazem”.

  Não nos esqueçamos de Zumbi, o grande líder negro, morto em 20 de novembro de 1695. Morreu lutando, de cabeça erguida. E hoje temos um grande exemplo a seguir, a nos espelhar aqui mesmo no Brasil. Brasil muito mais negro do que querem admitir: Joaquim Barbosa, prestes a assumir o comando do Supremo Tribunal Federal. E segundo ele mesmo conta, “o racismo parte da premissa de que alguém é superior”. Sofreu este racismo na infância, na adolescência, na maturidade e aparece fortemente agora, ou seja, uma vida inteira sofrendo discriminação simplesmente pela cor da sua pele, pelo seu “atrevimento” em sentir-se igual, nem mais nem menos que os brancos, mas ele não desistiu, não abaixou a cabeça, quando deveria levantar.

  Então, sejamos fortes, não permita nunca, que ninguém te humilhe por ser negro. E nós sabemos, nós sentimos quando isso acontece. Estude, trabalhe, pesquise, ore. Tenha orgulho da tua raça, da tua cor, dos teus antepassados. Você nunca se arrependerá de ser honesto. Só assim estaremos fazendo a nossa parte, independentemente da perpetuação ou não do racismo. E ao ser vítima de algum tipo deste mesmo racismo, não esmoreça. E não deixe que a ferida do ódio se instale em você também. E leia muito. Conheça seus deveres, conheça seus direitos. Tenho certeza de que Joaquim Barbosa leu e continua lendo muito. O livro é uma “arma” poderosa e libertadora, que está ao alcance de nossas mãos. Sim nós podemos!


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