Administração

 

Publicado em: 11/01/2013 16:33

Novos secretários falam sobre o planejamento


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Novos secretários falam sobre o planejamento Novos secretários falam sobre o planejamento

Da equipe administrativa para a gestão 2013-2016 em Ibiporã, houve remanejamento interno de secretários em algumas pastas e dois vieram de fora: Thiago Eik (Gabinete) e Margareth Coloniezi (Educação). Veja as entrevistas com eles:

GABINETE - O novo chefe de Gabinete, o advogado Thiago Eik Paloco, é bastante jovem. Tem 25 anos e atuou anteriormente na Procuradoria Jurídica da Prefeitura de Cambé e no Procon de Cambé, e também é microempresário do setor de correias. Ele fala a seguir sobre a reestruturação que o prefeito deseja implementar no setor.

Haverá mudanças no atendimento do Gabinete?
Thiago Eik - Como é um setor que recebe muita gente e tem um grande número de demandas, o prefeito viu a necessidade de uma reestruturação do gabinete. Faremos uma ampliação da parte física para fazer uma triagem dos casos que serão atendidos e, conseqüentemente, diminuir o tempo de espera. Faremos ainda um acompanhamento técnico e jurídico da documentação que depende da assinatura do prefeito.

Quais as funções do chefe de Gabinete?
Ele é o auxiliar direto do prefeito, cuja finalidade será buscar. através do Gabinete e do secretariado, o cumprimento das metas estabelecidas pela administração. A determinação do prefeito é a de que o chefe de Gabinete tenha função semelhante, por exemplo, à do chefe da Casa Civil (no Governo do Estado), portanto haverá um trabalho, tanto político quanto administrativo, para a realização dos planos de governo do prefeito José Maria e o consequente atendimento das demandas da população.


EDUCAÇÃO
- A nova secretária municipal de Educação, Margareth Coloniezi é professora da rede estadual de ensino desde 1982. Nestes 30 anos, trabalhou com alunos de todas as idades: do pré-escolar, 1ª à 4ª série, alunos do ensino médio e profissionalizante. Passou por vários colégios da cidade, foi coordenadora de cursos e também documentadora escolar do Município. Este ano irá pedir a sua aposentadoria.

O que a sra. espera do trabalho na rede municipal de Ibiporã?
Margareth - Tenho um carinho muito grande por tudo o que faço e sempre procurei me dedicar. Espero poder compartilhar isso agora com os professores da rede municipal, muitos dos quais já foram meus alunos. Espero manter um bom relacionamento com eles e fazer as alterações que forem necessárias para melhorarmos o trabalho que já foi iniciado nestes primeiros quatro anos de governo.

Quais serão as prioridades?

Por determinação do prefeito, a educação infantil será a nossa menina dos olhos, pois ela é a base da personalidade, a base da formação moral e ética dos futuros cidadãos. Por isso, quero agir junto com esses professores e coordenadores (dos CMEIs) e mudar alguns conceitos, alguns paradigmas. E mudança de paradigma exige empenho, vontade. É algo que tem que vir de dentro para fora. Vamos fazer isso dando apoio pedagógico, orientando e monitorando os coordenadores e vamos continuar esse trabalho que foi iniciado pela professora Miriam Medre e pelo professor Emerson de Oliveira – secretários entre 2009 e 2012 – que já obtiveram um bom resultado. Mas vamos continuar trabalhando para aprimorar ainda mais.

A sra. falou de mudança de paradigmas. Em que sentido?
O professor tem que ter consciência do seu papel e da sua importância. Mas por uma série de questões estruturais e legais, às vezes o professor é massacrado, é suprimido no seu direito de ser crítico, questionador e pesquisador. O professor tem que ser sempre um pesquisador ativo, tem que buscar conhecer as coisas. E não sobra tempo para isso. Porque às vezes há salas lotadas, há alunos com dificuldades diversas, pais que não correspondem às solicitações da escola. O professor se sente muito cobrado. Então, são uma série de situações burocráticas que impedem o professor de se rever enquanto educador e formador. É aí que eu quero atuar. Que ele tenha consciência e se valorize mais. E não é só uma questão de salário. O professor precisa ter clima e ambiente de trabalho, ter possibilidade de se ver como um agente transformador.


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