Uma grande festa com a apresentação dos vários grupos da Fundação Cultural de Ibiporã (FCI) - dança, música, teatro - marcou na noite de quinta-feira (29/8) as comemorações dos 25 anos do Cine Teatro Municipal Padre José Zanelli, de Ibiporã, inaugurado dia 13 de agosto de 1988, na gestão do ex-prefeito Daniel Pelisson.

O ex-prefeito, aliás, e toda a sua família estiveram presentes e foram homenageados pela administração municipal. O prefeito José Maria e a vice Sandra Moya também foram lembrados no evento, pelas suas contribuições dadas ao Município desde 1989, quando ele assumiu a Prefeitura e direcionou as ações da recém-criada Fundação Cultural, e neste mesmo ano Sandra Moya assumiu a 1ª Escola de Dança de Ibiporã.

O evento  teve vídeos com mensagens de todos os presidentes da FCI, um relato histórico do movimento cultural em Ibiporã desde 1948, com a chegada do Pe. José Zanelli, passando pela vinda do artista plástico Henrique de Aragão, em 1967, e pela construção do teatro em 1988, chegando até os dias atuais.

PALCO DE REALIZAÇÕES

O secretário municipal de Cultura e Turismo, Julio Dutra, anfitrião da festa, destacou que todas as fases que a cultura vivenciou em Ibiporã foram importantes e que somam, nestes 25 anos, "um resultado de muitas realizações".

"Hoje nosso principal foco é poder proporcionar o 'experimentar' a arte ao maior número possível de crianças, jovens e adolescentes. Vejo o Cine Teatro  como uma célula-mãe da qual saem muitos talentos, mas que também atrai muitos talentos. Nossos alunos anseiam por pisar no palco e se sentirem artistas. Por isso, o teatro é algo mágico na vida deles, que passam a ver a vida por um outro ângulo, o da oportunidade e da valorização", pontuou Julio Dutra.

IMPULSO À CULTURA

O secretário disse que se sente "honrado" pelo fato da administração ter lhe ter confiado este tempo de poder estar à frente deste trabalho "e poder também, com as ações que acredito, escrever parte da história da cultura em Ibiporã." "Hoje somos um atrativo turístico de um grande projeto do Sebrae, atendemos cerca de 1.000 alunos através de oficinas e atividades permanentes", acrescentou.

Sobre a estrutura física da Secretaria, Dutra lembrou dos vários espaços que estão à disposição da comunidade para disseminarem a cultura: "Mantemos um cinema de rua, duas bibliotecas e todos os espaços físicos para as atividades. E, principalmente, cuidamos na nossa memória e da nossa história através de projetos e ações de resgate e valorização da nossa identidade", concluiu

AGRADECIMENTO

Ao receber a placa entregue pela administração, o ex-prefeito Daniel Pelisson dividiu a homenagem com todo o povo de Ibiporã e com os administradores que o sucederam, "que souberam acolher e cuidar deste espaço como sendo seu". Ao olhar para o prédio, que manteve preservada a caixa d'água que faz parte da história do município, Daniel lembrou que o teatro foi construído com mão-de-obra local, pela própria equipe de pedreiros e obras da Prefeitura, por meio da Companhia de Desenvolvimento de Ibiporã.

MOTIVO DE ORGULHO

Já o prefeito José Maria salientou: "Esta é uma noite de gala e de celebrarmos um espaço que merece muito ser festejado. Muitas cidades até maiores que Ibiporã não têm um teatro municipal. Por isso, é razão de orgulho para a nossa cidade termos um teatro municipal e que sempre esteve a serviço da comunidade e atendendo às mais variadas manifestações culturais", afirmou.

A vice-prefeita Sandra Moya, que teve e continua tendo a sua vida ligada à cultura, lembrou que utilizou muito o palco do Cine Teatro, pois foi a primeira coordenadora da Escola de Ballet da FCI. "Este teatro é um bem público que faz parte da história de Ibiporã e de muitos que por aqui passaram. Hoje eu não vejo Ibiporã sem o Cine Teatro", salientou Sandra Moya.

APRESENTAÇÕES

Na seqüência, os vários grupos da Fundação se apresentaram e arrancaram aplausos do público. Foi exibido um trecho do Musical do Café, dança flamenca, ballet, tango, coreografia japonesa, dança do ventre, orquestra de violão, MPB com o novo Coro Cênico e os professores da Ceforma fecharam a noite, tocando músicas que marcaram época no cinema.

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