A Administração Municipal, por meio da Secretaria de Planejamento, realizou na última quarta-feira (18), audiência pública para discutir o Plano Diretor Municipal, ferramenta que auxilia a administração na política de planejamento e desenvolvimento da cidade.

Todos os assuntos que estavam em pauta foram discutidos. "Alteramos a Lei 2175/2008 do sistema Viário. Ano passado criamos a Via Arterial 2 e nesta audiência pública, modificamos a seção transversal, por exemplo, da Rua Ibraim Prudente da Silva, criando duas ciclovias nas laterais. O projeto anterior era de uma ciclovia, com duas mãos, no centro da via. Revimos esta ideia e separamos, uma para cada lateral da rua, porque seriam criados transtornos por causa das rotatórias previstas", informou  a engenheira civil da Prefeitura e vice-presidente do Conselho de Desenvolvimento Municipal, que rege o Plano Diretor, Gimeri Calsavara.

Durante o encontro foi apresentado o projeto de Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV). "Todos os participantes acharam realmente importante esse projeto que visa analisar quais serão as perturbações e benefícios que novos empreendimentos trarão para a vizinhança e cidade em geral", explicou Gimeri.

A Lei 2449/2011 sobre o Plano de Gerenciamento de Resíduos também foi apresentada. "Foi explicado que a partir deste mês a Prefeitura cobrará das pessoas que construírem ou realizarem uma demolição na cidade que apresentem um plano de gerenciamento dos resíduos", expôs Gimeri. "A Prefeitura vai recolher o entulho de até 3m³, passando dessa quantidade a responsabilidade será inteiramente do gerador", acrescentou a engenheira.

Ainda foi adequada a medida de corredor e escada em 0,9 m que foram corrigidas no texto da Lei do Código de Obras, nos artigos 54 e 55. 

De acordo com Gimeri, é muito positiva a presença da comunidade civil que expõe o que acha importante e também se informa sobre a postura da administração. "O Plano Diretor planeja justamente o futuro da cidade, como ela vai crescer, de que forma, para qual direção, além de prever a utilização do solo, como onde serão construídas casas, indústrias e comércio", esclareceu.

Segundo a engenheira, as pessoas que participaram da audiência pública fizeram questionamentos e também expuseram opiniões. "Foi bastante proveitoso o diálogo, entretanto, ainda são poucas as pessoas que participam", pontuou ela.