Fala Cidadão

 

Publicado em: 08/09/2010 15:14

Serviços melhoram a vida do cidadão


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   Esta semana reunimos vários depoimentos de moradores de Ibiporã que falam sobre as mudanças que estão ocorrendo nos bairros e também na área rural em razão de obras, serviços e cursos realizados pela administração municipal em favor da comunidade. Confira algumas dessas histórias:

 

 

Dona Juversina: aprendendo informática aos 76 anos

 

 

   Não é porque já está aposentada que a dona de casa Juversina Pereira de Oliveira deixa de aproveitar as oportunidades que aparecem na sua vida. Inquieta e interessada, logo que aparece um novo curso gratuito ou uma atividade para fazer, lá está ela matriculada. Ela é um exemplo para muitos marmanjos: "Tem muito jovem que a gente vê aí parado nas calçadas e que devia estar aproveitando esses cursos para ter um dia uma profissão", recomenda Juversina.

   Com 76 anos, ela decidiu fazer o Curso de Informática Básica (Inclusão Digital) oferecido pela Prefeitura, por meio da Secretaria do Trabalho - o curso terminou em agosto. Frequentou as aulas no CAIC, que fica próximo à sua casa, na Vila Esperança.

   "Aposentei como bóia-fria e também tenho a pensão do meu marido, mas nem por isso fico parada. No CCI, por exemplo, onde participo já há 30 anos, fiz 21 cursos de artesanato. E neste ano de 2010 já estou inteirando quatro anos de um Curso Bíblico na Matriz. Só paro quando terminar", garantiu Dona Juversina.

 

 

Dona Maura: 'quero agora ensinar os alunos da APAE'

 

 

   A dona de casa Maura Delgado, 58 anos, moradora no Jardim Las Vegas já tinha experiência de 17 anos com produção e venda de salgados. Mesmo assim decidiu fazer o Curso de Padeiro e Confeiteiro oferecido pela Prefeitura de Ibiporã, por meio de uma parceria entre a APMIF e a Secretaria Municipal do Trabalho. "Além de aprender muitas coisas novas, a gente faz novos amigos nesses cursos", garante ela.

   "Nunca parei de trabalhar, pois foi basicamente com o dinheiro vendendo salgados que construí essa casa", diz Dona Maura, que é viúva. Porém, matriculou-se no curso de padeiro - de longa duração (três vezes por semana e 200 horas) - para aprender a fazer o pão francês e outros pães salgados. "Meu intuito foi pegar uma formação para ensinar os alunos da APAE a fazerem pão para vender", disse ela, que tem um filho aluno matriculado na entidade em Ibiporã.

 

 

Leandro: mudança de vida e de hábitos após curso

 

 

   Quem mais comemorou a participação do jovem Leando Vitor Caldas, 22 anos, no Curso de Padeiro e Confeiteiro foi a sua vó Leonilda, de 67 anos, com quem mora em Ibiporã. Segundo ela, a disciplina que o curso exigia, aliada ao trabalho como aprendiz em uma panificadora, onde acordar de madrugada passou a ser uma obrigação, mudou a rotina do rapaz. "Agora ele está o dia inteiro ocupado e cansado, até porque está fazendo um outro curso da Prefeitura, mas é bem melhor assim do que sem ocupação", diz Dona Leonilda.

   "Foi muito gratificante ter participado dessa formação e agora aparecem propostas de trabalho com facilidade. Afinal, essa é uma área (panificação) que há muita procura por gente", afirma Leandro. O jovem acrescenta que a profissionalização mudou de vez os seus costumes: "Agora sei o que é aproveitar o tempo. Nunca mais fiquei à toa na rua e dou mais valor às coisas", confessa ele.