Tecnologia da Informação

 

Publicado em: 09/09/2010 13:28

Lousas Digitais de Ibiporã são destaques na Folha de Londrina


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Lousas Digitais de Ibiporã são destaques na Folha de Londrina Lousas Digitais de Ibiporã são destaques na Folha de Londrina

 

 

 http://www.bonde.com.br/folha/folhad.php?id_folha=2-1--895-20100903

 

03/09/2010

Lousa digital dinamiza aulas

Tecnologia implantada na rede municipal de Ibiporã reproduz funções do computador em um grande quadro

 

 

 

 

 

Nas próximas semanas, mais de 1,4 mil crianças terão acesso ao novo sistema

 

Segundo o professor Lucas Keller Botti, o trabalho antes ficava restrito aos cartazes

Ibiporã - No lugar do giz, a caneta digital. Ao invés do quadro negro, uma grande lousa eletrônica que reproduz as funções de um computador na sala de aula. A realidade, que lembra cenários futuristas de ficção científica, começa a fazer parte do cotidiano de alunos de terceira e quarta séries do ensino fundamental da rede municipal de Ibiporã.

 

A tecnologia, que começou a ser implantada em março deste ano, estará disponível nas 13 escolas municipais nas próximas semanas. São 40 lousas que atenderão 1.475 alunos de 53 turmas. Todas as professoras que trabalham com terceiras e quartas séries estão recebendo um treinamento continuado, de 124 horas/aula, ao longo de 12 meses.

 

Nos colégios onde os equipamentos estão funcionando, docentes e estudantes já reconhecem as vantagens de utilizá-los. ''Uso a lousa digital todos os dias, tanto para ilustrar a aula com imagens quanto para passar exercícios para os alunos'', contou a professora Marta Cecílio, da Escola Municipal Maria Inês Rodrigues de Melo. Segundo ela, a tecnologia tornou as aulas mais interessantes e dinâmicas, principalmente em disciplinas como ciências e geografia, que demandam recursos visuais.

 

Outra vantagem é que ela digita textos e situações-problema no programa ''Word'', o que facilita a cópia. ''Antes, muitos não entendiam o que estava escrito por causa da luminosidade ou de defeitos no quadro negro. Ficou bem mais fácil.''

 

Para conter a curiosidade da turma diante da nova lousa, Marta deixou todos experimentarem a caneta nos primeiros dias de aula. ''Agora eles 'acalmaram''', revelou, acrescentando que alguns reclamam porque o conteúdo de aula não continua no quadro. ''As aulas se tornaram mais dinâmicas'', explicou. Outro passo muito aguardado é a liberação da internet. ''Atualmente, trago o material num pendrive, mas alguns conteúdos só estão disponíveis em sites.''

 

Para Gustavo, 9 anos, as aulas ficaram mais interessantes depois da instalação da lousa digital. ''Está mais legal aprender Ciências, que é minha matéria preferida. Estou entendendo melhor as explicações da professora'', avaliou ele, que passou a gostar de ser chamado para resolver exercícios no quadro para utilizar a caneta digital.

 

Emily, 10, chegou na escola há poucas semanas e aguarda ansiosamente o momento de também testar a caneta. Sobre a lousa, ela considerou que torna a aula mais interessante. ''Gosto quando a professora traz slides.''

Carolina Avansini

Reportagem Local

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03/09/2010

Aprendizado por meio de imagens      

 

 

 

 

Para os estudantes do Centro de Atendimento Especializado na Área de Surdez (Caesmi) de Ibiporã, a lousa digital transformou-se em recurso fundamental para as aulas. De acordo com a diretora Ivete Pereira Semprebom, os surdos aprendem a partir de estímulo visual, por isso, a possibilidade de expor mais figuras enriquece a aprendizagem. ''Quanto maior a quantidade de imagens, mais eles aprendem'', explicou.

 

Um dos professores que utiliza o recurso é Lucas Keller Botti, responsável pelo projeto Libras Socializa, cujo objetivo é aumentar o vocabulário dos surdos. ''A lousa ajuda muito, porque me permite utilizar desenhos, fotos e outras imagens. Antes, ficava restrito aos cartazes'', disse. Outro facilitador é o acesso à internet, que facilita a realização de pesquisas. ''Com mais informação disponível, os estudantes aprendem melhor.''

 

Entre os alunos, aumentou o interesse e a curiosidade por novas palavras. Maria Janaína, que está na sexta série do ensino regular em uma escola tradicional, contou que, com mais vocabulário, passou a entender melhor os conteúdos. Cristiane, que cursa o mesmo ano, também está conseguindo se comunicar com menos dificuldade. ''O professor ensina e eu entendo'', disse.

 

Bruno Dutra dos Santos, da sétima série, gosta de fazer pesquisas na internet através da lousa digital e, graças ao vocabulário mais rico, avançou na elaboração de textos escritos. (C.A)