Assistência Social

 

Publicado em: 21/02/2011 08:00

Associação distribui alimentos no John Kennedy


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Associação distribui alimentos no John Kennedy Associação distribui alimentos no John Kennedy

   Desde dezembro de 2010, a Associação de Moradores do Jardim John Kennedy, localizado na saída para Jataizinho, está desenvolvendo um programa de promoção social, por meio do qual recolhe alimentos doados por produtores e atacadistas da Ceasa de Londrina e os distribui a 52 famílias do bairro.

   A entidade, por esforço da líder comunitária Marlene Rosa, atual presidente da associação, foi atrás do programa, criado em 2008 pela Secretaria de Estado da Agricultura do Abastecimento (Seab), regularizou a documentação da associação (que estava sem registro e CNPJ) e conseguiu se cadastrar no Banco de Alimentos da Ceasa. Agora, todas as terças-feiras, é o dia da entrega dos legumes e frutas às famílias do John Kennedy.

   Marlene Rosa destaca que neste início de trabalho está tendo o apoio decisivo da administração municipal, através do prefeito José Maria, que está cedendo uma kombi para o transporte dos produtos até o bairro. "Mesmo que seja provisório, se não fosse esse transporte cedido pela Prefeitura, ainda estaríamos na estaca zero, sem conseguir retirar os alimentos a que temos direito", diz Marlene.

   Sem receber nada em troca - apenas a gratidão dos vizinhos - a líder do bairro tem que largar toda segunda-feira as suas atividades para ir selecionar os alimentos na Ceasa, a partir das 15 horas.

   "Pego o ônibus junto com outras duas mães e vamos lá buscar os produtos. Percorremos com carrinhos de feira todos os boxes pedindo aos atacadistas e depois separamos numa sala onde funciona o Banco de Alimentos. Ficamos até às 8 da noite e só saímos depois de fazer a limpeza da sala, junto com pessoas das outras entidades", conta Marlene.

   A colaboradora da associação, Edenilza Marond da Silva, acrescenta que os legumes mais duráveis, como abóbora, batata e mandioca, são os preferidos. "As frutas estragam muito rápido. Por isso temos que distribuir logo", conta. Entre os moradores que vão toda terça-feira buscar os produtos na casa de Marlene (a associação ainda não tem sede) está Dona Maria Storck, 56 anos. "Aqui recebemos de graça produtos que teríamos que comprar num sacolão. E a quantidade dá para a semana toda", agradece.

 

 

A Associação de Moradores está pedindo doações de:

  • 20 caixas plásticas
  • 1 caixa de isopor de 180 litros para trazer iogurte
  • sacolas de pano ou de nylon
  • transporte definitivo ou auxílio para o combustível
  • mais voluntários do bairro para se revezarem na busca dos alimentos