Meio Ambiente

 

Publicado em: 09/03/2011 08:44

Por medida de segurança, pinheiros do Colégio Bilac são cortados


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Por medida de segurança, pinheiros do Colégio Bilac são cortados Por medida de segurança, pinheiros do Colégio Bilac são cortados


   Atendendo a solicitações feitas pela comunidade escolar, representada pela Associação de Pais e Mestres (APM), a Defesa Civil de Ibiporã, o Corpo de Bombeiros, a Prefeitura Municipal e a direção do Colégio Estadual Olavo Bilac se uniram para uma ação de corte de pinheiros que têm representado risco aos alunos, professores e às casas do entorno.

   A operação iniciou nesta quarta-feira, dia 9, e prossegue até sábado, dia 12. Como medida de cautela e atendendo a uma indicação técnica, a direção do colégio decidiu suspender as aulas nestes quatro dias de trabalho.

   Os pinheiros estão próximos ao muro e são tão altos que, se caírem, podem atingir as casas ao redor. Para que o corte fosse possível, a Defesa Civil recorreu ao Corpo de Bombeiros de Londrina para que cedesse um caminhão-guincho especial, com operadores devidamente treinados.

   "Estamos atendendo a um pedido da comunidade, mas também do prefeito José Maria, que há tempos vinha nos indicando a necessidade desse corte para garantir a segurança dos alunos e professores. Agradeço ao prefeito por ter colocado a estrutura da Prefeitura à disposição para realizarmos a operação", disse o diretor de operações da Defesa Civil, subtenente Saul de Lima.

   A ação de corte seguiu as orientações dos órgãos ambientais e recebeu parecer favorável do Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura pelo fato de os pinheiros serem espécies exóticas, ou seja, não pertencem à flora nativa brasileira.

   "Nós, da Secretaria, somos contrários ao corte indiscriminado de árvores, mas aqui não é o caso. Por ser uma necessidade já apontada, após várias reuniões com os órgãos responsáveis, como  a Defesa Civil e a Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, chegamos à conclusão que há a necessidade de retirar essas árvores, pelo risco que representam", afirmou o diretor de Meio Ambiente da Prefeitura, Diógenes Magri.

   "É importante salientar que essas espécies são exóticas e que a direção da escola se comprometeu a plantar outras árvores mais adequadas no lugar, árvores de menor porte, como ipê branco, ipê amarelo ou outra que não comprometa a estrutura do colégio", acrescentou Diógenes.