Assistência Social

 

Publicado em: 10/05/2011 13:40

Casas geminadas e apartamentos populares


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A Prefeitura Municipal reapresentará a Câmara de Vereadores um projeto de lei para construção de unidades populares em áreas que serão destinadas a população de baixa renda. O projeto autoriza a alienação de bens imóveis com a finalidade exclusiva para uso habitacional do Programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal.

Estudos realizados pela administração atual indicam que o alto déficit de habitações populares no município destinados a famílias de baixa renda seria suprimido de forma mais viável e rápida por meio de uma iniciativa público-privada. De acordo com o projeto, o Município aliena sua área à iniciativa privada para execução da edificação e assume o compromisso de criar e manter a infra-estrutura necessária para a população, como rede de água, galeria e esgoto, reduzindo consideravelmente o custo da obra.

O projeto prevê em uma das áreas a construção de casas geminadas, com área de testada de até 7m por casa, estruturadas em vias de mão dupla, ciclovia e canteiros, oferecendo mais dignidade para a comunidade. Em outra área, serão construídas unidades coletivas de aproximadamente 42m² em condomínios verticais, munidas de área de lazer, salão social, playground e estacionamento. A grande vantagem dessas unidades, segundo o Prefeito José Maria, diz respeito à urbanização, melhor aproveitamento da área e ao impacto positivo para os moradores.

"Em Londrina, cinco quadras da Rua Fernando de Noronha, entre as avenidas Higienópolis e Juscelino Kubitschek, representam quase a totalidade do IPTU de Ibiporã porque as moradias foram verticalizadas e concentradas em uma área valorizada. Se nós aproveitarmos o espaço e a infra-estrutura existentes, a organização e preparo e a concretização da coleta de lixo, da iluminação e do asfalto, por exemplo, se tornam mais fáceis e rápidos. Além disso, a cidade está abrindo, espalhando muito. Isso gera dificuldades em diversas áreas como no trânsito, no transporte coletivo, no transporte e acesso dos alunos para as escolas, creches, ida do cidadão aos postos de saúde. Compactando um pouco a cidade estas questões com certeza serão resolvidas com mais rapidez e economicidade", afirmou o Prefeito, que também destacou a estrutura que será implantada nas áreas. "Os condomínios verticais terão um boulevard que estreita tanto as relações entre os vizinhos como a de familiares e a região das casas será bem iluminada, com muitos canteiros. Serão áreas extremamente agradáveis para a moradia, lazer e bem-estar que todos os cidadãos têm direito de usufruir".  

O primeiro projeto foi reprovado porque a bancada de vereadores da oposição à administração entende que é necessário utilizar dos recursos do governo do Estado para construir casas pela Cohapar. "Eu também concordo que este recurso deve ser utilizado e, aliás, já está em pauta, tanto que estou pleiteando junto ao governador Beto Richa a doação de parte da área da Fazenda do Estado que pertence ao IAPAR para a construção de casas a um custo menor. A intenção é que, além das casas da Cohapar, ainda possamos construir os apartamentos, aumentando o número de moradias disponíveis para a população. Todos nós sabemos o alto custo do aluguel para o trabalhador ou mesmo para o aposentado em nossa cidade, porém, quem tem recursos para habitação é o Governo Federal e a Cohapar ainda vai apresentar os projetos ao Governo", frisou José Maria.