Saúde

 

Publicado em: 15/03/2013 08:27

Comitê de Combate à Dengue traça ações para enfrentar a doença


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Comitê de Combate à Dengue traça ações para enfrentar a doença Comitê de Combate à Dengue traça ações para enfrentar a doença

O Comitê de Combate à Dengue realizou nesta quinta-feira (14) mais uma reunião para avaliar e discutir ações de controle e combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Segundo o Comitê, formado por secretários municipais, prefeito e representantes da Câmara de Vereadores e das associações de bairros, o Município avançou na notificação de casos e combate ao mosquito. No entanto, há espaço para tanto o Poder Público quando a comunidade agirem na luta contra a doença.


Segundo a secretária municipal de Saúde, Leilaine Furlaneto, há um trabalho constante de conscientização da população sobre a limpeza de terrenos para evitar o acúmulo de água em recipientes, destinação correta do lixo e aplicação de inseticida. “Esta semana intensificamos as ações no Jardim John Kennedy, bairro com maior número de casos de dengue em Ibiporã. Também temos buscado o apoio das igrejas e grupos organizados da sociedade”, informou.


De acordo com o prefeito José Maria Ferreira, o balanço da reunião foi positivo. “Houve uma redução de notificações. Em 2012 foram 283 e este ano registramos 226. Já em relação ao número de casos da doença houve um aumento preocupante – de 10 em todo o ano de 2012 para 33 apenas nestes três primeiros meses de 2013. Os números apontam que há uma retomada acentuada da incidência do mosquito transmissor, mas também mostram que o nosso corpo médico está mais capacitado para fazer a avaliação e diagnóstico da doença”, avaliou.


Destinação do lixo


A má destinação do lixo tem sido um dos problemas que implicam na maior incidência de casos de dengue no município. “A dengue é uma doença tipicamente urbana, e o lixo transformou-se em uma espécie de vilão para a proliferação do mosquito, afirmou a secretária de Saúde. “Aqui temos lixo reciclável, rejeito e orgânicos e as pessoas, às vezes por falta de tempo, não têm feito a seleção. Então o caminhão acaba não levando e o lixo fica ali dois, três dias. Com isso, fica cheirando muitos acabam levando para o terreno baldio mais próximo que tiver, só que o que elas não sabem é que o mosquito da dengue voa de 150 a 200 metros, ou seja, pode atingir qualquer família que está ao redor”, ponderou Leilaine.


José Maria reiterou que o combate à doença deve ser uma parceria entre o poder público e a comunidade. “A população está mais consciente mas ainda há muito o que melhorar. Há como dar uma destinação racional ao seu lixo, fazendo a separação correta, não jogando entulho da construção nas calçadas e vias públicas e cuidando do seu quintal”, pontuou.


Conforme o prefeito, o município está se preparando com equipamentos e maquinários para um melhor gerenciamento dos resíduos. “Nós encaminhamos para a Câmara um pedido de solicitação de empréstimo no valor de mais de R$ 2 milhões para aquisição de equipamentos como um triturador de madeira. Mais estruturados, poderemos definir um dia da semana em que a comunidade poderá colocar na rua o material inservível e o município retirar”, explicou.