A Secretaria Municipal de Saúde de Ibiporã divulgou nesta quinta-feira (09) o último Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), que em maio chegou a 0,4%. O percentual é inferior aos dois últimos LIRAa realizados no município, que apontaram índices de 5 (março) e 2,97 (janeiro). O percentual deste mês também é inferior a maio de 2012, que ficou em 1,32%. O índice preconizado pela Organização Mundial de Saúde (PMS) é até 1,0.
Durante a semana agentes de combate à dengue visitaram 1.150 imóveis (5% do total) identificando os criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Segundo o responsável pelo Setor de Endemias e presidente do Comitê de Combate à Dengue, Luiz Augusto Loredo, os focos do mosquito foram encontrados em imóveis do Centro, Jardim Las Vegas, Vila Semprebom e Jardim Éden.
O levantamento é importante para direcionar as novas ações de combate à dengue na cidade. “Esta queda deve-se ao empenho da administração municipal, principalmente dos agentes comunitários e de endemias que realizaram mutirões para remoção dos criadouros, aplicação de inseticida, busca ativa dos pacientes e campanhas de conscientização. A população também respondeu ao nosso apelo, limpando os seus quintais, evitando o acúmulo de água em recipientes, além das chuvas terem diminuído nas últimas semanas”, apontou a secretária municipal de Saúde, Leilaine Furlaneto. “Já chegamos a ter dois mil casos da doença. O trabalho intenso realizado durante o ano todo foi fundamental para evitar uma epidemia de grandes proporções”, acrescentou Loredo.
De acordo com o presidente do Comitê, nos próximos dias ainda haverá aplicação do fumacê. Como o LIRAa indicou um baixo índice de infestação do mosquito, os agentes voltarão ao trabalho de rotina, visitando os imóveis, e preparando as estratégias de combate para o próximo verão.
Ibiporã foi uma das últimas cidades do Paraná a atingir índice epidêmico de dengue, no final de abril. Até agora foram notificados 1043 casos, sendo 201 confirmados (197 autóctones e 4 importados). Segundo as últimas planilhas de monitoramento da doença, os registros de casos suspeitos vêm decrescendo nas últimas semanas – de uma média de 20 por dia para 12 notificações.