Prefeitura de Ibiporã vem desenvolvendo um trabalho da fisioterapia para pacientes com queixas de tontura

   A Prefeitura Municipal de Ibiporã, através da Secretaria Municipal de Saúde, vem desenvolvendo um trabalho da fisioterapia em pacientes com queixa de tontura, ou seja, a labirintite.

   Labirintite é um termo popular, usado geralmente para designar distúrbios relacionados ao nosso equilíbrio e audição. Sendo assim, uma \"labirintite\" pode significar tontura, vertigens, zumbido, desequilíbrio e várias outras formas de mal-estar. Na verdade, o termo correto é \"labirintopatia ou vestibulopatia\", que significam \"doença do labirinto ou sistema vestibular\".

   Esses sintomas aparecem porque nosso cérebro recebe informações erradas a respeito da nossa posição no espaço, geradas pelo labirinto doente e, como resultado, temos uma \"alucinação de movimento\". Essa alucinação pode sugerir que estamos rodando (vertigem), caindo (desequilíbrio), sendo empurrados (desvio de marcha), flutuando (falta de firmeza nos passos) ou ouvindo assobios, motores) ou ouvindo assobios, ou motores (zumbido).

   Há um grande número de possíveis causas para as tonturas, que variam desde doenças pré-existentes - como diabetes, hipertensão, reumatismos, infecções por bactérias, doenças do próprio ouvido - a hábitos como excesso de cafeína, tabagismo, álcool ou drogas, dores na região cervical (pescoço), trauma na cabeça e ainda, stress e problemas psicológicos.

   Diversas formas de tratamento para as disfunções do labirinto são aplicadas, dentre elas, a medicamentosa, cirúrgica e a fisioterapia associada à reabilitação vestibular.

   Segundo a fisioterapeuta Michelle Moreira, do Centro de Saúde Municipal, as estratégias de fisioterapia para reduzir estas alterações são exercícios terapêuticos repetidos que envolvam movimentos de olhos, cabeça e pescoço; exercícios funcionais de controle postural; exercícios de relaxamento, exercícios de estimulação somato-sensorial; uso de suporte de diferentes materiais e texturas; exercícios sem o uso da visão e com conflitos visuais.

   \"Geralmente os pacientes encaminhados pelo médico que chegam à fisioterapia, apresentam dor em região cervical (pescoço), dificuldade para movimentar a cabeça e os olhos,  náuseas, desequilíbrio e relatam que a tontura interferem diretamente na rotina de vida. Após a primeira sessão, geralmente os pacientes já sentem melhora do quadro de tontura, maior mobilidade de cabeça e olhos e alívio da dor no pescoço, porém é importante ressaltar que as orientações devem ser seguidas em casa\", cita a fisioterapeuta.

   É importante que procure um médico já no primeiro episódio de tontura, para que possa ser avaliada a causa e ser encaminhado para o tratamento adequado.

(Mais informações no Setor de Fisioterapia do Centro de Saúde, com Michelle Moreira).