Saúde

 

Publicado em: 17/04/2014 09:08

Munícipes contam com atendimento gratuito de fisioterapia


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Munícipes contam com atendimento gratuito de fisioterapia Munícipes contam com atendimento gratuito de fisioterapia

 

Bolas, tablados, faixas elásticas, bastões, pesos, entre outros aparelhos juntamente com exercícios e alongamentos são alguns dos serviços oferecidos aos pacientes do ambulatório de fisioterapia de Ibiporã mantido pela administração municipal. Cerca de 80 pacientes são atendidos diariamente nas especialidades de pediatria, ortopedia, neurologia, reumatologia, cardiologia e ginecologia e obstetrícia.

 

De acordo com a fisioterapeuta responsável pelo setor no município, Eliane Batista Acioli, para que se consiga fazer a reabilitação do paciente é necessário um diagnóstico médico. "A clínica de fisioterapia trabalha paralelamente a clínica médica", explica Eliane.  Para agendar a consulta é indispensável o encaminhamento médico do Sistema Único de Saúde (SUS).

 

"A nossa demanda á muito grande, atendemos a todos os munícipes, de todas as idades da rede SUS. Os encaminhamentos vêm de todas as UBSs da cidade, do Hospital Cristo Rei, Centro de Referência em Especialidades Médicas de Ibiporã (Cremi), do CAPSi e CAPS Adulto, do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paranapanema (Cismepar), Irmandade Santa Casa, Hospitais Infantil, Evangélico, Universitário, Zona Norte e Zona Sul, além do Hospital do Câncer de Londrina (ICL)", explica a profissional.

 

Segundo Eliane, há uma grande procura pelo atendimento de fisioterapia, a demanda pela ortopedia é a mais alta. "Por este motivo, a administração municipal juntamente com o governo federal, firmaram um convênio com uma clínica da cidade que faz 1060 atendimentos por mês, mas só de casos leves que são encaminhados daqui para lá", expõe a fisioterapeuta.

 

As crianças de 0 a 13 anos são atendidas na clínica pediátrica. Os problemas que mais atingem os pequenos e tratados por meio da fisioterapia são os respiratórios, pneumológicos (asma, bebê chiador), alterações no nascimento, como torcicolo e pé torto congênitos, além de fraturas e problemas na coluna - escoliose e lordose. "Há ainda crianças que precisam de estimulação precoce, porque não conseguiram se desenvolver conforme a idade e possuem dificuldades para sentar e rolar", acrescenta Eliane.

 

Os pacientes que sofreram derrame ou que padecem de Parkinson ou Alzheimer, ou passaram por um traumatismo craniano, são atendidos pelas fisioterapeutas no ambulatório, na área de neurologia.

 

O segmento de reumatologia atende as pessoas que sofrem de artrite, artrose, fibromialgia e lúpus. Já os pacientes cardíacos e em pós operatórios fazem fisioterapia na cardiologia. Há ainda outras duas especialidades que as fisioterapeutas do ambulatório atendem, a pneumologia e ginecologia e obstetrícia.

 

"Basicamente todas as clínicas médicas acompanhamos aqui. Fazemos a readequação desse paciente e por meio da fisioterapia é possível promover a qualidade de vida deles", garante Eliane.

 

Os benefícios deste serviço oferecido pela administração municipal são reconhecidos pelos próprios pacientes. Edinaldo Mendes de Souza, de 48 anos está na 25ª seção de fisioterapia, no ambulatório, por ter quebrado o fêmur. "Eu sentia muita dor e não tinha nenhuma confiança para pisar no chão, mesmo com a muleta. Depois de iniciar o tratamento já me sinto bem melhor e não tenho dor, somente um incômodo por causa da placa de platina que coloquei na coxa", afirma Souza.

 

"O médico ainda não me deu alta, mas de 0 a 10, já posso afirmar que estou um 8,5", comemora ele. "O trabalho dessas meninas é excelente, mudou a qualidade da minha vida. Hoje já faço coisas que antes não dava, transformou a minha vida", garante.

 

Mariana Rodrigues também é paciente do ambulatório de fisioterapia. Há cinco anos ela teve uma distonia muscular. "Sinto que melhoro a cada seção. Por causa desta doença meu pescoço ficou muito torto e tremia bastante", diz. "Em um dia normal de trabalho senti uma dor no pescoço, era um torcicolo. Como não foi corretamente cuidado se agravou", esclarece.

 

 "Minha vida melhorou muito depois do tratamento, meu pescoço está menos torto e minha voz, que foi afetada, está bem melhor. Eu me sinto muito à vontade aqui", afirma ela.

 

Conforme Eliane, responsável pelo setor de fisioterapia do município, não existe um tempo específico de tratamento. "Vai depender de cada paciente, do diagnóstico, patologia e o quadro que ele apresenta", informa.

 

Além desses serviços, as profissionais do ambulatório ainda fazem visita domiciliar a grupos de pneumopatas agudos e hidroterapia.

 

Atualmente, por causa da reforma do Centro de Saúde Dr. Eugênio Dal Molin (posto central), as consultas estão sendo realizadas na Rua 19 de Dezembro nº 44, das 06h30m às 17h30m. Os agendamentos podem ser feitos em dias úteis das 12 às 13h.  Mais informações pelo telefone: 3178-0336.