Pessoas pertencentes aos grupos prioritários (crianças de seis meses a menores de sete anos; pessoas com 60 anos ou mais; trabalhadores de saúde; povos indígenas; gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto); população privada de liberdade; funcionários do sistema prisional e pessoas portadoras de doenças crônicas não-transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais) que ainda não se vacinaram contra a gripe devem procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua residência para se imunizar. Segundo a coordenadora da Vigilância Epidemiológica e do Programa de Imunização da Secretaria de Saúde, Sebastiana Caetano Riechel, há cerca de 800 doses disponíveis. "A vacina demora cerca de 15 dias para fazer efeito e no período de frio aumentam as chances de contágio da doença", alerta Sebastiana.
A vacina protege contra os vírus mais circulantes no país (Influenzas A H1N1 e H3N2 e Influenza B), por isso todas as pessoas que se vacinaram no ano passado devem receber a dose novamente. A vacina é segura, pois é feita com o vírus inativado, e só é contraindicada para quem já apresentou reações adversas em campanhas anteriores ou que tenha alergia ao ovo e seus derivados. Estudos demonstram que a imunização pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.
De acordo com a coordenadora, até agora 8.167 pessoas foram vacinadas no município, o que equivale a 77,35% da meta estipulada, que é de 80%. "Temos uma boa adesão dos idosos na campanha (4.956 dos 6.009 receberam a dose). O grupo mais preocupante é o das gestantes, pois apenas 64,35% foram imunizadas. A vacina é uma forma de prevenção da gripe e elas e o bebê precisam desta proteção extra", reforça Sebastiana.
O município aguarda resolução da Secretaria Estadual de Saúde sobre possível ampliação da cobertura para mais grupos ou faixas etárias.
Grupos de risco para ser vacinados
Não esquecer:
Cartão de vacinação;
Cartão Nacional do SUS;
Documento de identidade;
Trabalhadores de Saúde: documento que comprove;
Pessoas portadoras de doenças crônicas que fazem tratamento no particular ou convênio: pedido do médico referindo a doença
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
A transmissão dos vírus influenza acontece por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Também ocorre por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz). À população em geral, o Ministério da Saúde orienta a adoção de cuidados simples como medida de prevenção para evitar a doença, como: lavar as mãos várias vezes ao dia; cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar; evitar tocar o rosto e não compartilhar objetos de uso pessoal.
Em caso de síndrome gripal, deve-se procurar um serviço de saúde o mais rápido possível. A vacina contra a gripe não é capaz de eliminar a doença ou impedir a circulação do vírus, por isso, as medidas de prevenção são muito importantes, particularmente durante o período de maior circulação viral, entre os meses de junho e agosto.
Também é importante lembrar que, mesmo pessoas vacinadas, ao apresentarem os sintomas da gripe - especialmente se são integrantes de grupos mais vulneráveis às complicações - devem procurar, imediatamente, o médico. Os sintomas da gripe são: febre, tosse ou dor na garganta, além de outros, como dor de cabeça, dor muscular e nas articulações. Já o agravamento pode ser identificado por falta de ar, febre por mais de três dias, piora de sintomas gastrointestinais, dor muscular intensa e prostração.