Uma equipe da Secretaria Municipal de Saúde reuniu-se na manhã desta terça-feira (26) com o prefeito José Maria Ferreira, a secretária de Saúde Leilaine Furlaneto, o secretário de Tecnologia da Informação (TI), Junior Aliano, e o diretor de Saúde, Ilto de Souza, para apresentar o Protocolo de Acolhimento com Classificação de Risco do Município de Ibiporã.
O objetivo é reorganizar o fluxo de atendimento das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) bem como em parceria com o futuro atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), localizada no Conjunto Henrique Alves Pereira (Serraia), oferecendo um atendimento mais ágil, unificado e padronizado. "Com a UPA entrando em funcionamento até o final do ano, exige-se que este fluxo de pacientes seja refinado. Por isso a necessidade de capacitar os profissionais, padronizar os protocolos de acolhimento, classificação e encaminhamento e fazer com que nossa rede atue 100% integrada", justifica a coordenadora da Atenção Primária à Saúde/ESF, Leiliane de Jesus.
De acordo Leiliane, a equipe também sugeriu que seja realizada uma mobilização para que a população seja conscientizada sobre como utilizar os serviços de saúde. "As pessoas estão acostumadas a ter atendimento prioritário em qualquer situação. Contudo, o Protocolo de Manchester, respeitado no mundo todo, estabelece, através de uma escala de cores, as prioridades do mais emergente ao menos urgente. A UPA não será um "postão", mas uma unidade intermediária entre as UBS's e os hospitais, que atenderá prioritariamente as urgências e emergências médicas. Os casos de menor urgência serão encaminhados para atendimento nas UBSs", explica a coordenadora.
José Maria e Leilaine Furlaneto elogiaram o trabalho da equipe. "Em menos de um mês eles se mobilizaram para nos apresentar os protocolos. A organização da Rede de Atenção Básica evitará o retrabalho, gerando economia de tempo, além de propiciar um atendimento de mais qualidade à população", pontuaram.
Além destas iniciativas, outras ações estão sendo tomadas para humanizar e dar mais resolutibilidade aos atendimentos dos usuários do sistema, como estabelecimento de novas formas de abordagem, organização da rede, identificação da vulnerabilidade epidemiológica de cada região, informatização das UBSs com a substituição do prontuário de papel pelo eletrônico e estabelecimento de novas diretrizes nas cinco linhas de atenção priorizadas pelo governo estadual: gestante, idoso, criança, portadores de deficiência e urgência e emergência.