Saúde

 

Publicado em: 03/10/2014 09:53

Vacina que protege do vírus HPV é segura


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Vacina que protege do vírus HPV é segura Vacina que protege do vírus HPV é segura

 

A segunda dose da vacina contra o HPV para meninas entre 11 e 13 anos está sendo aplicada em todas as Unidades Básicas de Saúde de Ibiporã desde setembro. Vale ressaltar que a segunda dose deve ser tomada seis meses após a primeira, para garantir a imunização contra a doença até receber a terceira dose, em cinco anos. É necessário levar carteira de vacinação e de identificação.

 

A vacina contra o HPV para as meninas do primeiro grupo (11 a 13) estará disponível na rede municipal de saúde até o final de dezembro. Em 2015, a vacina passa a ser oferecida para as adolescentes de 9 a 11 anos e, em 2016, às meninas de 9 anos. 

 

A vacina, oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS), é quadrivalente e oferece proteção contra quatro subtipos do HPV: 6,11,16 e 18. O tipo 16 e 18, são responsáveis por 70% dos casos de câncer de colo de útero,  o segundo tipo da doença que mais mata mulheres. Em 2012 a anomalia foi responsável pelo óbito de 256 mil mulheres, em todo o mundo. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que devam surgir 15.590 novos casos da doença, somente no Brasil, em 2014.

 

O Ministério da Saúde (MS) garante que a vacina é segura e recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), além de ser utilizada como estratégia de saúde pública em aproximadamente 1000 países que já aplicaram mais de 175 milhões de doses, desde 2006, sem registros de eventos que colocaram em dúvida a segurança da vacina.

 

O MS garante que os recentes casos de supostas reações à vacina em 11 meninas de Bertioga (SP) foram, na verdade, um distúrbio psicológico. Reações parecidas aconteceram na Austrália e Colômbia, quando as meninas foram vacinadas em ambiente escolar, como em Bertioga. Por meio de uma nota informativa o MS explicou que a "reação psicogênica em massa como um evento que pode ocorrer em crianças e adolescentes sob estresse físico e emocional. É definido como um distúrbio psicológico em que um grupo de pessoas passa a ter ao mesmo tempo, um comportamento inesperado ou apresentar sinais e sintomas de aparente adoecimento sem que consiga estabelecer uma causa aparente. São mais freqüente em grupos fechados, como alunos de uma mesma escola ou trabalhadores de uma mesma empresa, embora também possa acometer população geral."

 

Segundo a coordenadora de Vigilância Epidemiológica e do Programa de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde, Sebastiana Caetano Riechel, não houve nenhuma ocorrência de reações da vacina na região da 17ª Regional de Saúde, a qual Ibiporã faz parte.

 

Mesmo segura e eficiente, Sebastiana, lembra que a vacina não descarta o exame preventivo de câncer de colo uterino. "A eficácia da vacina é de 96% e é um direito da mulher, entretanto, quando iniciar a vida sexual é muito importante que o exame preventivo também seja realizado uma vez por ano para detectar qualquer anormalidade no colo do útero", explica ela.