Três coordenadores do Programa de Combate à Dengue da Secretaria Estadual de Saúde (SESA) estiveram nesta quarta-feira em Ibiporã para uma reunião de avaliação da situação da doença no município e na região. Eles estiveram reunidos com a secretária municipal de Saúde, Leilaine Furlaneto Rodrigues, e com os coordenadores das equipes que estão envolvidas no combate ao mosquito e no tratamento dos pacientes. Em Ibiporã há atualmente 23 casos confirmados de dengue.

   Os coordenadores, que estão percorrendo outras cidades da região de Londrina, são o chefe do Departamento de Vigilância Ambiental da SESA, Silvio Alexandre Brandt (coordenador da dengue no Paraná), o coordenador regional da 17ª Regional de Saúde (que abrange 21 municípios da região), Marcelo Viana de Castro, e o responsável pela Central de UBV (aplicação do fumacê) da SESA em Maringá, João Medina.

   Pela Secretaria Municipal de Saúde, além da secretária Leilaine, participaram o coordenador de Endemias, Diomar Carvalho, a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Sebastiana Riechel, o coordenador da Vigilância Sanitária José Aparecido Moreira, e outros servidores.

   Silvio Brandt, da SESA, afirmou que a situação mais grave no estado é a de Jacarezinho, onde a dengue virou epidemia. Na região, Londrina continua tendo os maiores índices de infestação e de doentes, enquanto em Ibiporã e Jataizinho os casos têm aumentado. Por esse motivo, os técnicos estão percorrendo os municípios para saber como estão os bloqueios ao mosquito e as ações de eliminação de focos e aplicação de UBV (inseticida).

   Em Ibiporã, a Prefeitura está aplicando o fumacê nos bairros com a máquina costal e adquiriu recentemente mais uma máquina. "Estamos fazendo a nossa parte. Além dos nossos agentes de endemias, que percorrem diariamente os bairros, estamos contratando mais 12 agentes em caráter emergencial, que trabalharão na cidade por 89 dias", afirmou a secretária Leilaine.

ATENÇÃO ÀS CALHAS

   Segundo ela, os agentes estão dando uma atenção especial às calhas das casas, que acumulam água quando estão entupidas. "Eu imploro que cada morador verifique a sua calha para eliminarmos os focos. Em uma casa os nossos funcionários chegar a acharam um berçário do mosquito. Isso não pode acontecer, pois coloca em risco a vida daquela família e de toda a vizinhança", advertiu a secretária de Saúde. De acordo com Leilaine, um ponto muito positivo tem sido a colaboração dos moradores ajudando nos arrastões promovidos nos bairros. "Os presidentes de alguns bairros, como os Jardins Pérola e Bom pastor, têm nos ligado e colocam pessoas da comunidade à disposição para vasculharmos juntos todas as casas, recolhendo lixos e entulho", agradece Leilaine.